Os princípios verdadeiros podem ser bem diferentes dos nossos ...

Os princípios verdadeiros pelos quais devemos viver podem ser bem divergentes dos que cremos, podendo ser sofismas inventados pelos homens: sombras da verdade ou fragmentos dela.
A identidade do homem é construída por meio de certos contextos sociais, culturais e históricos, porém o Eterno está no contexto da humanidade absolutamente. Quando atinamos com isso, passamos da morte para a vida.
Nesta página poderemos refletir e argumentar, para descobrirmos se estamos vivendo a VERDADE, essa que é absoluta e que não depende de quaisquer pontos de vista.







"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez."
Cecília Meireles

Vivemos eternamente adquirindo convicções novas e num eterno trabalho de reeducação de nós mesmos.
Mário de Andrade

sábado, 9 de abril de 2011

O VELHO, O MENINO E O BURRO

O VELHO, O MENINO E O BURRO – fábula de Esopo
Um velho resolveu vender o seu burro na feira da cidade. Como iria retornar a pé, chamou o neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem.
Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentários críticos, "Como é que pode, duas pessoas em cima deste pobre animal!".
Resolveram então que o menino desceria, e o velho permaneceria montado. Prosseguiram...
Mais à frente, estava uma lagoa e algumas velhas estavam a lavar a roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar, "Que absurdo! Explorando a pobre criança, podendo deixá-la em cima do animal."
Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o velho desceu.
Haviam caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada mostraram seu espanto com o que presenciaram, "Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha!"
Diante disto, o menino desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro.
Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correcta quando passaram em frente de um bar. Alguns homens que ali estavam começaram a dar gargalhadas, fazendo chacota da cena, "São mesmo uns idiotas! Ficam andando a pé, enquanto puxam um animal tão jovem e forte!"
O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir.
Então, ambos pegaram o burro e carregaram-no às costas!!!



Moral de história:
Raciocine comigo: quantas vezes já fomos criticados em nossa maneira de fazer as coisas, tentamos mudar e, por fim, acabamos levando o burro!!! Adiantou???

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. É verdade. As pessoas gostam de criticar, sentem-se incomodadas com o sucesso de outros, querem destruir o próximo para se sobressair e têm prazer em cuidar da vida alheia. Se dermos ouvidos, certamente teremos de levar o burro nas costas. Certo está o Paulo quando diz que se quiser agradar aos homens, não é possível ser servo de Cristo. beijos

    ResponderExcluir
  3. Impossível agradar todo mundo !!!!
    Eu já desisti...

    bjs!!

    ResponderExcluir
  4. É a mais pura verdade.Já carreguei muito burro, agora parei.
    Abraços, com carinho,
    Rosana.

    ResponderExcluir