Os princípios verdadeiros podem ser bem diferentes dos nossos ...

Os princípios verdadeiros pelos quais devemos viver podem ser bem divergentes dos que cremos, podendo ser sofismas inventados pelos homens: sombras da verdade ou fragmentos dela.
A identidade do homem é construída por meio de certos contextos sociais, culturais e históricos, porém o Eterno está no contexto da humanidade absolutamente. Quando atinamos com isso, passamos da morte para a vida.
Nesta página poderemos refletir e argumentar, para descobrirmos se estamos vivendo a VERDADE, essa que é absoluta e que não depende de quaisquer pontos de vista.







"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez."
Cecília Meireles

Vivemos eternamente adquirindo convicções novas e num eterno trabalho de reeducação de nós mesmos.
Mário de Andrade

domingo, 29 de dezembro de 2013

DESPEDIDA DE 2013

Ano profícuo.
Ano em que pude domesticar meu "black dog".
Ano em que pude me desvencilhar de muitas coisas e de pessoas também. Graças a Deus!!! 
Ano do carro novo, mais uma vez… saudade do mini cooper… o retrovisor está em casa rsrs…
Ano em que pessoas falsas foram desmascaradas e outras tantas que retornaram em boa hora…
Viajei bastante: lugares inesquecíveis! Companhia maravilhosa!
Ano das páginas viradas.
Ano em que pude ver e presenciar muitos milagres - o do INAPE foi o maior. OUTROS TANTOS FORAM BEM GRANDES.
Ano de ajustes e de muitas orações respondidas. A melhor de todas? Segredo entre mim e Deus! Livramentos benditos! Demissões fraudulentas… A justiça do Pai é que vale. Pessoas doentes saíram de perto, as falsas e ingratas? Deus é mais… Quem semeia colhe!
Despeço-me feliz com grande esperança - que não será a vitória do Brasil na Copa - grandes expectativas, grandes mudanças: ANO NOVO? CASA NOVA! Muito trabalho, quem semeia, colhe! 
Que venha 2014!!!


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

QUEM PENSA

que para dar frutos para o Reino, necessita de fazer parte de um sistema eclesiástico - engana-se!
O sistema cobra frutos, entretanto, não os dá. Quem dá são as pessoas que se encontram plantadas junto a ribeiros d'água, aqueles que têm comunhão com o Espírito Santo.
O sistema cobra para existir, cobra para sustentar  os que cobram atitudes pró-ativas e frutos dos que amam a Deus e por amor são voluntários, para que os que cobram recebam fama e se gabem de poder, de dinheiro, de viagens, de carros e o que quer que seja.
No fim, quem será que vai receber o galardão da justiça?
Os que cobram resultados ou os que realizam?
Quem realiza, não está preso a denominações, simplesmente, realiza, onde quer que esteja.
Muito me admira quem pensa que seu esforço de ir à igreja aos domingos - só - está realizando algum benefício a alguém. O benefício, nesse caso, é próprio e para que os que cobram digam: o culto estava cheio hoje! Convidem! Convidem para quê? Para encher a igreja ou para que Jesus seja conhecido?
Há necessidade de ir à igreja para se conhecer a salvação?
Claro que não. Basta conhecermos alguém que transborde o amor de Deus. Que reflita Sua glória! Consequentemente, esse alguém terá muitos amigos e se encontrará com eles sempre que quiser. Numa reunião ou sozinhos. E na reunião ou sozinhos, discutirão, elaborando planos para atender os necessitados, contarão testemunhos, falando com salmos, cânticos, ao mesmo tempo que respiram a palavra de Deus.
Aí sim, a verdadeira igreja acontece. Ela não tem endereço fixo e nem data para acontecer.

domingo, 15 de dezembro de 2013

LIVRE ARBÍTRIO?

Jesus disse, "se o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres", aqui está a grande incoerência do sistema eclesiástico - ele destrói a liberdade, conquistada na cruz a preço de sangue.
Com a aparência do bem, disfarçadamente, enreda o homem cansado e sobrecarregado pelo pecado do afastamento de Deus pela busca do conhecimento do bem e do mal, prometendo salvação e acolhimento, mas tudo o que oferece são regras e dogmas, rituais e hierarquias, que prendem a pessoa que encontra a liberdade por meio do convencimento da verdade pelo Espírito. De forma sutil e diabólica, oferecendo o conforto de pertencer e da promessa do alimento, fecha a porta que leva à simplicidade.
Depois de preso, novamente, sem perceber, aquele que poderia estar voando com asas como águias, pensando estar livre, por ter "pão e água", encontra-se com sua asas cortadas, entoando lindos cânticos, tal qual um pássaro raro e único, criação divina, que não conseguirá mais sobreviver fora de sua gaiola.
Ele continuará vivo, contudo, nunca mais poderá voar, com medo, mesmo que abram a prisão e que saiba que suas asas cresceram, permanecerá dentro dela.
O homem busca tanto a liberdade, porém quando a encontra, troca por migalhas. Jesus conquistou e lhe deu uma mesa farta, entretanto o medo do livre arbítrio, faz com que ele passe a responsabilidade a outros: é mais fácil, é mais cômodo ser dirigido do que dirigir, pois a qualquer momento, como Adão, pode culpar Eva, por ter comido o fruto proibido - a dependência dos outros. Desnuda-se sua fraqueza, ele se veste de folhas de figueira, deixa de depender de Deus.
A responsabilidade do livre arbítrio é algo que só a comunhão constante com o Criador, na viração do dia, pode garantir ao ser humano que ele o mantenha.
Infelizmente, algo tão sublime, que foi perdido, mas reconquistado por Cristo da maneira mais difícil possível, a liberdade, é para poucos.
Uns perdem a liberdade, porque querem criar regras e as manter, outros, porque só querem obedecê-las.   Assim, tanto uns quanto outros se tornam reféns do sistema. Morrem presos, achando que estão livres.
Possuir o livre arbítrio e o manter, só é possível pelo poder e sabedoria do Espírito Santo. Poucos possuem a coragem de admitir que é pela graça,  que não depende de esforço humano.
A conquista do livre arbítrio por Cristo na cruz, nos confere poder - somos reis; confere-nos sabedoria - somos sacerdotes!
A minha pergunta é: vocês (também me incluo), reis e sacerdotes que habitam no jardim de Deus, como estão usando o livre arbítrio? Estão pregando o evangelho do Reino a toda criatura, indo e fazendo discípulos ou trocaram a liberdade, a fim de defenderem sua prisão com unhas e dentes? 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Pessoas passam por nossas vidas para deixar rastros de decepção e de amargura, outras de alegria e de amizade.
Quero esquecer as más para sempre me lembrar das boas!!!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

AINDA SOBRE A GRATIDÃO

A verdadeira gratidão não consiste em palavras, mas em atitudes. Falar muito obrigado é função conativa da linguagem, demonstrar gratidão é retribuir com ações de graças. Deus espera de nós uma adoração prática, além do reconhecimento com as palavras, ofertar, com um coração voluntário, ao necessitado e, nem sempre o necessitado é o pobre; pode ser o solitário, o decepcionado, o rico vazio de Deus.
A palavra ação já diz tudo em seu significado. Ações de graças, agir com agradecimento, por agradecimento. Não consiste num único dia, numa quinta-feira de novembro, consiste numa vida de serviço ao próximo como a Cristo, por Cristo e para Cristo. Agir com gratidão, falar e cantar são muito pouco pelo tamanho da salvação que nos foi comprada pelo sangue do Cordeiro de Deus. É necessário, que assumamos aquilo que nos foi conquistado, a condição de reis e de sacerdotes para salvar e devolver a dignidade aos que andam separados de Deus, a todo tipo de pessoa, pobre, rico, abandonado, homossexual, viciado, leproso, cego, bandido.
A vida de todo cristão deveria ser assim, um agir de agradecimento constante e nada melhor do que ver Cristo nos outros, para termos uma atitude prática de adoração: dar pão ao faminto, dar água ao sedento, visitar os presos e os enfermos, acolher os órfãos, servir as viúvas, ou seja, levar as boas novas do Reino.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Onde estiver a gratidão, ali também, estará o amor!

Aproveitando o dia de ação de graças que aconteceu na última quinta-feira de novembro...
A ingratidão parece ser um defeito, melhor dizendo, um pecado do ser humano, da humanidade.
Ela se confunde, muitas vezes, com a obrigação de que outros mais favorecidos (que não são entendidos como pessoas boas de coração, mas como arrogantes pelos que recebem os favores) têm para com os necessitados ou  "menos favorecidos".
Parece obrigação ajudar ou suprir a falta de algum bem ou pagar uma dívida. Não é, é despreendoimento.
Não quero dizer que não me porto com ingratidão, porém aqui estou como espectadora numa descrição narrativa a respeito da ingratidão.
A ingratidão usa várias vestimentas. Ela pode vir vestida de maledicência ou de calúnia e, assim, posso dar-lhe o nome de inveja.
Outras vezes, ela vem vestida de argumentos lícitos, contudo vazios de sentido, tais como: - Eu tenho de pensar na minha carreira! Assim, dou-lhe o nome de egoísmo disfarçado.
Podemos dar todos os nossos bens e até o nosso próprio corpo para ser queimado ou crucificado, entretanto, se aquele que recebe, não possuir amor, de nada vale. Tornar-se-á, em maldição, a ajuda. Dar e receber implica amor de ambas as partes, de outra forma é assistencialismo barato ou, até mesmo, ofensa.
Podemos dar nossa casa, carro, emprego, amizade, companheirismo. Podemos dar nossa cama para que o outro durma, mas de nada vale, se existe a ingratidão, porque o outro recebe como obrigação.
Outra vestimenta da ingratidão é a aparência de piedade. Aquela das pessoas que sobem nos púlpitos e nos altares para pregar o que não vivem e pedirem dinheiro em nome do Evangelho de Jesus Cristo. Aquela das pessoas que se colocam acima do bem e do mal, quando recebem um título eclesiástico. Nesse caso, dou o nome de legalismo ou de religiosodade.
Pessoas ingratas trocam de amigos a toda hora, dependendo da ocasião; elas são pessoas oportunistas. Cada hora estão com alguém. Abandonam quem as ajudou em troca de fama e de sucesso.
Cristo disse que se fizermos qualquer coisa a alguém necessitado, é a Ele que fazemos, portanto Ele está no próximo necessitado, mas será que Ele está em quem dá ou doa?
Como podemos mostrar que somos gratos pela salvação vicária de Cristo?
Ele nos ensinou e é servindo uns aos outros, entretanto, se não conseguirmos ser gratos aos que nos ajudaram no pouco, como poderemos entender o sacrifício de Cristo, sendo nossa gratidão completa? Se é tão difícil entender um coração solidário e misericordioso do próximo, como poderemos entender a misericórdia de Deus e seu grande amor, fazendo-se homem?
Quando servimos e repartimos, mostramos gratidão.
Seria óbvio, sermos gratos, porque quem serve, também é Cristo. O que dá e o que recebe são Cristo, para que a gratidão seja completa.
A ingratidão, também, possui sabor, tem o sabor da traição. Amigos ingratos, traem, tornam-se inimigos, por isso, a ingratidão é a grande incoerência do que se diz cristão, deveria ser o antônimo da palavra amor.
Pessoas ingratas são mesquinhas. O mundo está repleto delas. O que diremos, pois, dos "cristãos"mesquinhos? Cristãos ingratos não se alegram com a prosperidade do outro. A igreja está repleta deles.
Pessoas gratas são raras... será que elas existem?