Os princípios verdadeiros podem ser bem diferentes dos nossos ...

Os princípios verdadeiros pelos quais devemos viver podem ser bem divergentes dos que cremos, podendo ser sofismas inventados pelos homens: sombras da verdade ou fragmentos dela.
A identidade do homem é construída por meio de certos contextos sociais, culturais e históricos, porém o Eterno está no contexto da humanidade absolutamente. Quando atinamos com isso, passamos da morte para a vida.
Nesta página poderemos refletir e argumentar, para descobrirmos se estamos vivendo a VERDADE, essa que é absoluta e que não depende de quaisquer pontos de vista.







"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez."
Cecília Meireles

Vivemos eternamente adquirindo convicções novas e num eterno trabalho de reeducação de nós mesmos.
Mário de Andrade

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Ledo engano


A presença do engano e o engano nunca estão muito longe de qualquer desenvolvimento verdadeiramente espiritual.
Isso não nos deve assombrar.
As igrejas de Cristo, ao se colocarem sob a autoridade da Escritura e do Espírito Santo, evitando qualquer uniformidade e organização exterior, dependem exclusivamente do Senhor para o seu êxito e continuidade.
Não existe entre elas nenhum credo exterior, rígido e uniforme, vigiado e defendido por alguma instituição humana. Pois sua persistência diante de Deus não pode depender da sua adesão a uma ortodoxia fria e morta, mas, sim, do contato vivo com  sua Cabeça, que é Cristo. Só esse contato pode livrá-las do engano e da deformação.
                                                                      Rodrigo Abarca- Revista Águas Vivas - 2007


Um grande problema que poderíamos enfrentar seria o de , ao fazermos parte de uma denominação, ou seja, de uma estrutura eclesiástica, sermos chamados de hereges, ao negarmos a adesão ou sermos excluídos dela, quando não nos submetermos à autoridade instituída ou ao seu regimento interno - a seus dogmas e, indo mais à superfície, as suas atividades, voltadas para manutenção e rigidez deles.
Nós seríamos os produtores do engano, jamais os enganados. Seríamos chamados de perseguidores, jamais de perseguidos. A subversão de valor dos detentores do poder, com medo de perde-lo, quase voltaria aos tempos do "Santo Ofício". 
Assim, os inconformados com o sistema levariam o estigma de problema- lunáticos; claro que não seriam torturados e nem levados  à praça no Auto de Fé, porém, de tão bem feita que seria a coisa e de tão escondida em reuniões de cúpula que perderíamos a credibilidade e a honra dentro da estrutura.
Logo, seria impossível dependermos, aos olhos dos poderosos, exclusivamente, do Senhor, da escritura e do Espírito Santo dentro do sistema, muito menos, fora dele.

Ainda bem que a fé é operada em nossos corações pelo Espírito Santo, jamais pelo sistema e, menos ainda, pelos poderosos. A fé verdadeira não depende da adesão à ortodoxia, contudo depende, sim, da completa sujeição a Cristo.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Metade bobeira, metade seriedade

Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem de ter brilho
questionador e tonalidade inquietante.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de
aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos,
para que nunca tenham pressa.

Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos,
bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a
normalidade é uma ilusão imbecil e estéril".
(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Coisa rara


Canção do Amigo

Ludmila Ferber








Se precisar de um amigo,
Olha pra dentro de mim
Podes errar e magoar,
Mas estou aqui
Pra te ajudar
Sou teu amigo até o fim
O verdadeiro amigo
Sabe o valor do perdão
Porque amar e perdoar
São da mesma
Essência e raiz
Vêm das fontes
Eternas de Deus
Amigo se faz
Em tempos de paz,
Mas na angústia
É que se prova o seu amor
Amigo se é na glória e na dor
Quem é amigo, suporta e crê
Quem é amigo é fiel até o fim

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Irmandade

Irmandade: como disse Jesus, a questão continua a mesma - a do cisco e a da trave.
Quando existe amor e misericórdia, nossa trave não permite que enxerguemos o cisco no olho do irmão. E, é assim que conquistamos a humildade. Recebemos o colírio da graça.
Quando não existe amor e muito menos misericórdia, o cisco nem é sentido (conjuntivite crônica) e a trave no irmão é maior e mais pesada que a cruz de Cristo. E, é assim que adquirimos a falsa posição de superioridade. Existe a urgência do colírio.
A consciência de que somos tão impuros, melhor dizendo, imundos, quanto os que julgamos, só se adquire com a compra do colírio, ou seja, reconhecermos, se é que conseguimos, o que significa a morte e a ressurreição do Médico.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Lixo reciclável

Nesta era do lixo reciclável, somos descartáveis.
Se pudermos ser reutilizáveis, sorte nossa.
Se não, seremos incinerados.
Quem sabe o pó, sirva para alguma coisa...duvido.
Nunca pelos homens.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Teólogos da Corte - Parresía

Se o povo soubesse...
"Convém antes obedecer a Deus do que aos homens"

PARRESIA – Diz o Dicionário Aurélio: Afirmação ousada; atrevimento oratório. Significa valentia, franqueza, liberdade de espírito para dizer a verdade.
Embora ele tenha tido a educação de uma frase de elogio aos evangélicos, infelizmente, a Igreja Evangélica está recheada de "Teólogos da Corte" (a maioria nem Teólogo é... )buscando honra de homens através de acordos espúrios com a “Corte” para que consigam manter também os seus “impérios”.
No capítulo 23 do livro de Mateus temos uma censura solene de Jesus aos líderes de sua época, que ele chamou de "sepulcros caiados". Os atuais, nem caiados! São caras de pau mesmo! Reprováveis pelo próprio Deus, caso não se arrependam!
VALE A PENA VER E OUVIR ESSE VÍDEO DO PADRE PAULO RICARDO, ATÉ O FIM! (Como um grito que se levanta no silencioso deserto...)

E-mail que recebi de Ulisses Sabará



domingo, 1 de abril de 2012

Jesus - herói greco-romano ou Rei dos Reis



Muitas vezes, nossa noção de Deus se confunde com a noção do herói Odisseu, Aquiles ou, até mesmo, com a do próprio Zeus.
Quando não, confundimos Jesus Cristo, o Salvador Ungido com um ídolo para o qual nos voltamos, a fim de pedirmos algo, requerendo de nós sacrifício.
Na civilização ocidental o conceito de deus se confunde com o conceito de herói, na medida em que ele é o vencedor que ganha os louros ao fim da competição.
O conceito de deus-ídolo é muito forte, pois o Imperador Constantino, quando, por razões políticas, oficializou o “cristianismo” marcou a ferro no povo que um deus deveria possuir um templo que exigiria  sacrifício de obras para o merecimento da  salvação.
Jesus quebrou tanto o paradigma judeu, que esperava o messias libertador da opressão romana, quanto o greco-romano que exigia um rei soberbo e tirano – um herói aos moldes sanguinários das conquistas realizadas por cada império que se instalou no Oriente Médio, isto é, na Mesopotâmia.
Nessa época da Semana Santa em que as pregações girarão em torno da morte e da ressurreição, seria conveniente que soubéssemos que o Mestre, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores não teve por usurpação ser igual a Deus, mas humilhou-se, fazendo-se homem e enfrentando a morte na cruz (a pior da época) para mostrar que no Seu Reino, o maior é o que serve e o que dá a vida pelos amigos, Filipenses 2.
Impossível para nós, cidadãos ocidentais, entendermos que não necessitamos fazer nada para herdarmos o Reino, a não ser crer – Não é por obras para que ninguém se glorie, Efésios 2 (graça e de graça).
Pior ainda, seria para nós, pós-modernos, entendermos que não merecemos, contudo recebemos. Nessa era em que temos de merecer tudo ou quase tudo e que, além disso, temos de ser prósperos, porque estudamos e trabalhamos como loucos, a fim de que compremos o que não necessitemos: vivemos de aparência. Aliás, virtualmente!!!
Impossível para os judeus aceitarem um messias que não os libertaria do império e que não restauraria o templo. Pelo contrário, o templo não seria mais necessário e muito menos os sacerdotes. Que nós seríamos o templo, que todos teriam acesso a Deus pelo sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Como os judeus e os gregos daquela época, ainda hoje, não compreendemos o Rei que se humilhou até a morte e de cruz. Queremos um herói ou um ídolo para nos apegarmos e mostrarmos algo estupendo, lindo e majestoso: pirotecnia, shows, que nada têm de condizente com a pregação do verdadeiro evangelho. 
Aquele que prega a cruz, a humilhação, o dar sem receber nada em troca, a igualdade, desfazendo a hierarquia. Esse é o evangelho da aniquilação do eu. 
Deus se negou, entregou-se à cruz, vencendo a morte, para fazer de nós cidadãos do Reino, entretanto preferimos continuar reinando no império da morte.
Reinar aqui e perdermos a presença de Deus ou nos aniquilarmos para entrarmos na presença do Pai?
O melhor da festa está descrito em Lucas 14: 7 a 14:
E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes:
Quando por alguém fores convidado às bodas, não te assentes no primeiro lugar; não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu;
E, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar.
Mas, quando fores convidado, vai, e assenta-te no derradeiro lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa.
Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.
E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado.
Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos,
E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos.




terça-feira, 27 de março de 2012

Sobre postagens no Face "eu amo meu pastor"

Prefiro postar eu amo Jesus, Ele, sim é meu pastor.
Pastor é função, portanto, devemos amar todos igualmente, sem fazermos acepção de pessoas, pois Deus não o faz!!!
Não acredito em hierarquia, nem em liderança e nem na Instituição Eclesiástica que não deixa as ovelhas escolherem com quem querem andar.
A Igreja de Cristo é livre, nela todos podem opinar, participar e exercer todas as funções de acordo com a necessidade do corpo. Ninguém é melhor do que ninguém, todos possuem problemas e pecam, porém todos foram justificados pela obra de Cristo na cruz, logo nossas obras não possuem valor. Deus prepara as obras para que andemos nelas.
Aquele que quiser ser o maior: que sirva!

domingo, 18 de março de 2012

Ninguém despreze o dia das coisas pequenas

“Ninguém despreze o dia das coisas pequenas”. Zacarias 4.10

 Quando a menina Florence Nightingale brincava fazendo curativos em suas bonecas era o dia das coisas pequenas. Mas chegou o momento em que ela fez da enfermagem um abençoado ministério que se tornou famoso no mundo inteiro, sendo ela chamada “A Dama da Lâmpada e o Anjo da Criméia”. Ser enfermeira tornou-se um encargo nobre e glorioso.
Quando Benjamin Franklin brincava em plena tempestade com suas pipas de papel amarrando pedaços de metal era o dia das coisas pequenas. Mas chegou o momento em que foi inventado o pára-raios para segurança de milhares de vidas.
Quando Santos Dumont brincava com seus aviões de papel ou de bambu, tentando fazê-los subir como pássaros, era o dia das coisas pequenas. Mas um dia iria acontecer o fato grandioso de ele subir em um pequeno avião mais pesado que o ar e dar a volta em torno da Torre Eiffel de Paris e assim iniciava uma nova era na história dos transportes.
Quando alfabetizei, usando o método de uma criança de 8 ou 9 anos, duas empregadas que moravam conosco, uma num ano e outra num outro ano, esse era o dia das coisas pequenas. Tornei-me professora de meus filhos em casa por alguns anos (também dia de coisas pequenas), fui professora de Língua Inglesa e de Língua Portuguesa em escola pública e privada e, hoje, posso trabalhar numa instituição de inclusão escolar, aliviando o sofrimento de muitas crianças e adolescentes e, consequentemente, o de suas famílias. Posso dizer que foi Deus, plantando uma sementinha no coração daquela menina travessa e irrequieta, inconformada com a injustiça que percebeu, ter duas mulheres analfabetas, trabalhando em sua casa. Não passou pela minha cabeça, nem de longe que, um dia, eu me tornaria a diretora/fundadora dessa instituição.
Muitas vezes, pensamos que não estamos fazendo nada, que é só uma brincadeira de criança – que teve por compromisso comprar um material numa banca de revistas, ensinar, passar lição de casa, corrigir com caneta vermelha (imitando minha professora) e pegando na mão do adulto para que conseguisse traçar as letras e as palavras. Lia para elas e as corrigia quando ao invés de tábua, liam “tauba” e assim por diante.
Meus pais ralhavam comigo porque ficava trancada no quartinho delas por horas a fio como professora.
Deus traça seus planos, entendendo nós de salvação e de sacrifício ou não. Podemos cumpri-los ou não. Depende da nossa fé e no valor que dermos às coisas pequenas.
Atualmente, tenho procurado valorizar todas as coisas, menores que possam parecer aos homens. Valorizo até mesmo abrir a porta e dizer “Bom dia!” para uma criança que chega à instituição. Capricho na decoração, nos potes de bala, nas cores, pois sei que, assim, as crianças perceberão que são amadas, fazendo do lugar o mais aconchegante possível. Que elas se sintam em casa: tudo é delas e para elas. Elas são o alvo do amor de Deus e não podemos impedi-las de sentirem esse amor.
Posso me considerar uma pessoa feliz e realizada por cada atitude pequena que cresceu e virou árvore, mesmo arbusto, ou uma plantinha. Foi um aprendizado duro, concordo com você, amigo Joubert, até que eu percebesse que Deus valoriza os detalhes que passam despercebidos aos desavisados...
Finalizo esse artigo, ideia sua Joubert, com outra passagem bíblica:
Eclesiastes 11:6uenas) e, hoje, posso trabalhar numa instituição de inclusão escolar, aliviando o sofrimento de muitas crianças e adolescente. Deus plantou essa semente no meu coração, quando eu, ainda nem sabia quem me tornaria. Muitas vezes, pensamos que não estamos fazendo nada, que é só uma brincadeira de criança, entretanto Deus traça seus planos, podemos cumpri-los ou não. Depende do valor que dermos às coisas pequenas.
Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.”

sábado, 17 de março de 2012

Gratidão x Ingratidão



A Gratidão é um presente para os que você ama. “Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo” Provérbios 3.27.

 A gratidão é uma atitude que se aprende. Não é, necessariamente, alguma coisa que nasça dentro de nós e que é requerida para se entrar na presença de Deus.
Contudo, a ingratidão é um câncer perigoso que pode entrar muito rapidamente. Ela vem quando um parente ou amigo contencioso alimenta um mal- entendido.
A ingratidão é contagiosa. Uma pessoa ingrata pode destruir incrivelmente o fluxo de milagres em nossas vidas. A ingratidão nos cega para todo dom de Deus e mesmo dos homens.
Pessoas ingratas criam uma atmosfera de desânimo.
Pessoas ingratas, frequentemente, militam para influenciar outras com sua ingratidão.
Pessoas ingratas nos desmotivam. Elas nos desmoralizam e destroem cada sonho dentro de nós.
Ingratidão e falta de consideração por aquilo que Deus já fez ou que alguém fez por nós são duas das mais importantes razões, pelas quais as pessoas nunca provarão o retomo centuplicado.
Não podemos nos dar ao luxo de suportar a tragédia de termos em nossas vidas a ingratidão ou de sermos pessoas ingratas. Se não conseguirmos ser gratos por algo que recebemos de alguém, como poderemos ser gratos pela obra de Cristo na cruz?

 Sem gratidão, jamais entenderemos a graça!

Precisa-se de um Amigo

Poesia - Carlos Drummond de Andrade - Precisa-se de um Amigo

Não precisa ser homem, basta ser humano, ter sentimentos.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem imprescindível, que seja de segunda mão.

Não é preciso que seja puro, ou todo impuro, mas não deve ser vulgar.

Pode já ter sido enganado ( todos os amigos são enganados).

Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.

Deve gostar de crianças e lastimar aquelas que não puderam nascer.

Deve amar o próximo e respeitar a dor que todos levam consigo.

Tem que gostar de poesia, dos pássaros, do por do sol e do canto dos ventos.

E seu principal objetivo de ser o de ser amigo.

Precisa-se de um amigo que faça a vida valer a pena, não porque a vida é bela, mas por já se ter um amigo.

Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo.

Precisa-se de um amigo para ter-se a consciência de que ainda se vive.

sexta-feira, 16 de março de 2012

É tempo de graça.

Se Jesus fizesse parte de uma instituição eclesiástica hoje em dia, não poderia se aproximar dos doentes, dos leprosos, das prostitutas e, também, apedrejaria a mulher adúltera. Que é o que faz a nata irrepreensível (?!).
Como Ele não pertence a ela, então, anda com os miseráveis, escolhe os desqualificados e abraça os adúlteros e ladrões. Convida os aleijados e coxos e os força a participar com ele do banquete.
Os bem-vestidos ficarão de fora. A roupa certa para o banquete é o andrajo.



Fazer o bem entre os domésticos da fé











Infelizmente, os ímpios têm tido muito mais misericórdia do que os líderes eclesiásticos, que se colocaram na cadeira de Moisés e, passaram a julgar, condenar e excluir os irmãos problemáticos. Às vezes, sinto que existe um ódio "cristão", ou melhor, religioso - do mesmo tipo que lemos na história das Cruzadas - dentro deles, porque ficam esperando que erremos muito ou pouco para nos apontar o dedo e nos disciplinar, quase levando nossa fé à morte. Esqueceram de que o amor cobre uma multidão de pecados e de que a misericórdia triunfa sobe o juízo. Está difícil, hoje, sabermos quem é irmão ou amigo ou se seremos abandonados, ao menor sinal de fraqueza. Pior, a cadeira de Moisés já possui a altura de um arranha-céu. Temo pelos juízes e algozes, pois será grande a sua queda.

Pós Modernidade Musica de Carlos Sider

quarta-feira, 14 de março de 2012

A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda.

A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda.

Provérbios 16:18

Um sapo estava pensando em como poderia fugir do clima frio do inverno. Alguns gansos selvagens sugeriram que ele migrasse com eles. Mas o sapo sabia que não podia voar. “Eu tenho um cérebro brilhante”, disse o sapo, “deixe comigo”. Depois de pensar um pouco, pediu que os dois gansos o ajudassem. O plano consistia em dois gansos segurarem um em cada ponta de um forte caniço, enquanto o sapo se segurava com a boca no meio do caniço. E assim a viagem começou. Quando passavam sobre uma pequena cidade, os moradores saíram para ver aquela cena estranha. Alguns gritaram: “Quem poderia bolar algo tão genial?” O sapo foi se inchando de orgulho, se achando importante. E, de tão inchado, não resistiu e exclamou: “Eu bolei tudo!” Seu orgulho foi a sua própria ruína, pois no momento em que abriu a boca, se soltou do caniço e estatelou-se no chão, morto. Moral da história:
Seja outro o que te louve, e não a tua boca - Pv 16.18; 27.2.
  
Sábio é aquele que tira lições de vida prática cristã o dia inteiro, aplicando a Palavra de Deus lida e relida. Coloquei água demais em algumas plantas e elas morreram.
Apodreceram e o cheiro que exalava era horroroso.
Apliquei o que aprendi, lendo a respeito do excesso de conhecimento que torna o homem soberbo e concluí que, uma pessoa morre por falta de conhecimento, conforme o que está escrito em Oséias- a planta seca por falta de água - e ela  não exala um mau odor; entretanto, a planta que apodrece por receber muita água, cheira muito mal.
A soberba nos faz cheirar mal e nem percebemos que estamos mortos.
Em tudo, devemos buscar o equilíbrio, ou para não secarmos. morremos de inaniçcão por falta da Palavra de Deus ou para não cheirarmos mal, acharmos que sabemos muito, que temos explicação para tudo e que somos donos da verdade, o que nos leva a pensar que estamos acima do bem e do mal : a soberba nos torna frios e cruéis!!!

 
Mas, não pensem que a soberba é inerente aos belos, ricos e sábios. Não.
Existe o avesso desse sentimento tão peculiar; é o pobre soberbo, que não aceita ajuda, que ostenta sua miséria como um galardão, para ser admirado pelos outros e citado como exemplo. -Vejam como ele é: tão íntegro! Dizem todos, pois é isso que o falso soberbo quer: admiração.
Assim, fingem ser mais ignorantes do que são, ostentam uma falsa humildade, depreciam-se sempre para serem elogiados. Orgulhosos dos seus dotes, subservientes, às vezes, cabisbaixos, sempre, porém, queimando interiormente, invejando os mais afortunados.

 
E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar - Atos 26.24.
Oséas 4:6  - Meu povo é destruído por falta de conhecimento
Gên. 2:17 - Mas vocês não devem comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, pois quando comerdes, certamente morrereis.
1 Cor 8:1 - É fácil pensarmos que "conhecemos" problemas assim, mas devemos lembrar que enquanto este "conhecimento" pode fazer um homem parecer grande, é somente o amor que pode fazer com que ele cresça a sua estatura completa. Pois se um homem acha que "sabe", ele pode muito bem ainda ser bem ignorante sobre o que ele realmente deve saber.
1 Cor 8:1- O conhecimento incha, mas o amor constrói.
1 Cor 13:2 - Se eu tiver o dom de profecia e poder entender todos os mistérios e todo o conhecimento... mas sem amor , eu não tenho nada.
Mat. 11:25 -  Naquele tempo Jesus disse, "Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e dos cultos, e as revelou para as criancinhas."
 

segunda-feira, 12 de março de 2012

Misericórdia ou juízo?

A organização eclesiástica foi construída só para os sãos. Jesus veio para os doentes, por essa causa permaneço fora dela. Quem diz que não peca é mentiroso. Jesus veio para os pecadores, portanto, não pode estar entre os metirosos: Ele é a VERDADE!
Lamento muito, quando ouço que alguém teve de ser excluído da organização dos sadios, pois esquece que a misericórdia triunfa sobre o juízo e a medida com que será medida será a mesma, pois o juízo será sem  misericórdia para os que não exerceram a misericórdia.
A organização eclesiaástica expulsou Jesus e colocou o homem para tomar as decisõe e para julgar.
A organização eclesiástica é desumana. Jesus se fez homem, Ele sabe do quanto necessitamos nos tornar verdadeiros homens, corajosos, a fim de voltarmos a ter misericódia uns dos outros.
Só existe uma maneira de Jesus voltar para a organização eclesiástica: se reconhecerem que são doentes e pecadores... assim, ela voltará a ser Igreja.

sábado, 10 de março de 2012

Casamento e divórcio: uma pergunta que me fizeram via facebook.

Ontem uma pessoa, que deve ter lido algum escrito meu e concluiu que sou "cristã", me perguntou qual seria meu conceito sobre casamento e sobre divórcio. Então, que possamos discutir aqui o que penso.
Minha resposta:

Eu não tenho conceito algum, sigo a Bíblia, e biblicamente, no NT, Jesus explica que o divórcio foi criado por causa da dureza do coração dos homens e que é permitido no caso de adultério. Sobre casamento, é figura de Cristo e da Igreja e é um mistério, como diz Paulo, o apóstolo. Do jeito que as coisas andam malucas, hoke em dia, devemos depender do Espírito Santo em todas as nossas visões e possuir a mente renovada para que não sigamos os padrões do mundo. Casamento é aliança, muitos se casam, porém não são aliançados uns com os outros. Muitos fazem tipo na hora da cerimônia e tudo o que se vê é um teatro, principalmente nos dias atuais, isso, digo, dentro da dita organização eclesiástica que é regida muito mais por preceitos humanos do que pelo senhorio de Cristo. Estou casada há 30 anos, tive de abrir mão, por amor, de muitos gostos e vice-versa, pois considero a aliança que fiz com meu marido inegociável, pois devo dar a minha vida pelo mais próximo e constituir uma família que seja uma parte do corpo de Cristo para que seja pregação do evangelho, boas novas, esperança. Se fizermos uma aliança com alguém, invocando o Nome de Cristo, devo ter o temor de fazer de tudo para honrar essa aliança que leva o Nome de Deus. Entretanto, se me "casei" sem ter essa noção de aliança, não assumi o compromisso de dar a minha vida , então foi apenas mais um evento, mais uma festa, ou qualquer outra coisa, menos aliança banhada na graça e no sangue de Cristo, conforme está em Ef. 5:22 (ou o capítulo inteiro), em que Paulo nos aconselha à santidade (separação, não ao molde dos princípios culturais vigentes), ele aconselha, mas quem nos dirige as nossas vidas é é o Espírito Santo e, não, Paulo.
Portanto, se nosso casamento é aliança, não deveria ser desfeito, contudo, se for algo que não foi aliançado com o discernimento do Espírito, cujo tabernáculo somos nós, selado, conscientemente, por Ele em nós e, nunca pelo pastor ou padre ou quem quer que seja (pois todos nós somos reis e sacerdotes - hierarquia é coisa medieval e pagã - porque quem quiser ser líder deve servir e não mandar; sacerdócio é Velho Testamento - nós somos sacerdotes). Se não for essa aliança consciente, selada com esse discernimento, não é casamento, é só mais um evento. Assim sendo, podemos nos separar quando quisermos, pedirmos perdão pela nossa irresponsabilidade, deixarmos a culpa na cruz e buscarmos, da próxima vez, se houver, nos aliançarmos com quem amamos de verdade.
Concluindo, minha opinião, baseada no que creio, é devemos ser muito responsáveis, o casal, ao nos unirmos em casamento. Se um dos dois não possuir essa consciência de aliança, nunca haverá casamento de verdade, estão divorciados mesmo vivendo juntos. Para que haja aliança, ambos devem concordar que casamento é coisa muito séria e é ligar no céu o que foi ligado na terra.
Existem pouquíssimos casais, verdadeiramente aliançados, que jamais de divorciarão consciente ou inconscientemente. Por isso essa confusão toda e tanta separação. Não há instrução da seriedade que é para Deus uma união verdadeira a ponto de ser figura de Cristo e da Igreja.
Se você é casado, medite para ver se é aliança ou evento. Se não é casado, seja responsável ao escolher sua companheira, sabendo que aliança não se desfaz. Se foi feito, sem essa cosnciência, você não é casado, portanto, o divórcio é só a concretização daquilo que nunca existiu.
Que Deus continue tendo misericórdia de nós, pois perecemos por falta de conhecimento e de verdadeira submissão ao Espírito, que é Jesus tabernaculando em nós.!!!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Templos, Sacerdotes e Sacrifícios. - Cristianismo pagão - Cap.3

CAPÍTULO 3

O EDIFÍCIO DA IGREJA HERDANDO O COMPLEXO DE EDIFÍCIO

No afã de substituir antigas religiões, o cristianismo tornou-se uma religião.
-Alexander Schmemann

O
 moderno cristianismo é obcecado pelo tijolo e pelo concreto. O complexo de edifício está

tão inculcado em nossas mentes que se um grupo de crentes começa a reunir-se, sua primeira idéia é

encontrar um salão. Como pode um grupo de cristãos pretender ser uma igreja sem um salão? E por

aí vão seus pensamentos.

A “Igreja” está tão ligada à idéia de igreja enquanto edifício que nós inconscientemente

equiparamos as duas. Escute o vocabulário do cristão médio de hoje:
"Amigo, você viu como é bonita essa igreja que acabamos de passar?”

"Essa é a maior igreja que já vi. Sua conta de luz deve ser bem elevada!”

"Nossa igreja é bem pequena. Estou ficando claustrofóbico. Precisamos ampliar o salão”.

"Faz frio na igreja hoje; os bancos estão me congelando”.

"Fomos à igreja durante quase todos os domingos do ano”.
Escutemos o vocabulário do pastor mediano.
"Não é maravilhoso estar na casa de Deus hoje?"

"Necessitamos ser reverentes quando entramos no santuário do Senhor”.
Ou como a mãe fala com seu filho traquina (em tom grave), “
Tire esse sorriso de sua boca,

agora você está na igreja! Precisamos nos comportar na casa do Senhor!”
Para dizer sem rodeios, nenhum destes pensamentos tem qualquer coisa a ver com o

cristianismo do NT. Melhor dizendo, eles refletem o pensamento de outras religiões —

principalmente o Judaísmo e o paganismo.
1[1]

O antigo Judaísmo estava centrado em três elementos: O templo, o sacerdócio e o sacrifício.

Quando Jesus veio, Ele cancelou os três elementos cumprindo-os em Si mesmo. Ele é o Templo
2[2]

que incorpora uma casa nova e viva feita de pedras
vivas — “sem mãos [humanas]”.3[3] Ele é o

Sacerdote
4[4] que estabeleceu um novo sacerdócio.5[5] Ele é o Sacrifício perfeito e definitivo.6[6]

1[1]
Como foi dito anteriormente, a mistura entre o Judaísmo e a mística religiosa pagã em muito influenciou o formato da Igreja

após a idade Apostólica. Ilion T. Jones,
A Historical Approach to Evangelical Worship (New York: Abingdon Press, 1954), pp.

94, 97.

2[2]
John 1:14 (a palavra grega para “habitou” significa literalmente “tabernaclou”); 2:19-21.

3[3]
Marcos 14:58; Atos 7:48; 1 Cor. 3:16; 2 Cor. 5:1, 6:16; Efésios 2:21-22; Heb. 3:6-9, 9:11, 24; 1 Tim. 3:15.

4[4]
Heb. 4:14; 5:5,6,10; 8:1.

5[5]
1 Pedro 2:9; Apocalipse 1:6.

6[6]
Heb. 7:27; 9:14,25-28; 10:12; 1 Pedro 3:18. A Epístola aos Hebreus continuamente enfatiza que Jesus ofertou-se “de uma vez

para sempre” enfatizando o fato de que Ele não necessita ser sacrificado novamente. O sacrifício de Cristo no Calvário foi

completamente suficiente.

Como conseqüência, o templo, o sacerdócio e o sacrifício do Judaísmo cessaram com a vinda de

Jesus Cristo.
7[7] Cristo é o cumprimento e a realidade de tudo isso.8[8] No paganismo grecoromano9[

9]
estes 3 elementos também estavam presentes: Os pagãos tiveram seus templos,10[10] seus

sacerdotes e seus sacrifícios.
11[11]

Foram apenas os cristãos que descartaram todos estes elementos.
12[12] Poder-se-ia dizer que o

cristianismo foi a primeira religião sem templos. Na mente do cristão primitivo, era a
pessoa que

constituía o espaço sagrado, não a arquitetura. Os primeiros cristãos entendiam que eles mesmos —

coletivamente — eram o templo de Deus e a casa de Deus.
13[13]

Notavelmente, em nenhuma parte do NT, encontramos os termos “igreja” (
ekklesia), “templo”,

ou “casa de Deus”, usados para referir-se a edifícios próprios. Ao ouvido do cristão do século I,

descrever um edifício como
ekklesia (igreja) seria como chamar uma mulher de arranha-céu!14[14]

O uso inicial da palavra
ekklesia (igreja) para referir-se a um lugar de reunião cristã ocorre no

ano 190 d.C. por Clemente de Alexandria (150-215).
15[15] Clemente foi a primeira pessoa a utilizar a

frase “ir à igreja”, que era um pensamento alheio ao crente do século I.
16[16] (Ninguém pode

deslocar-se a um lugar que é ele mesmo! Ao longo do NT,
ekklesia sempre se referiu a uma

assembléia de pessoas, não a um lugar!)
17[17]

7[7]
A mensagem de Estevão em Atos 7 indica que “o templo era meramente uma casa feita por mãos humanas, originado com

Salomão; não tinha nenhuma conexão com a tenda de encontro que a Moisés fora ordenado montar em um padrão divinamente

revelado e usada até o tempo de Davi”. (Harold W. Turner,
From Temple to Meeting House: The Phenomenology and Theology

of Places of Worship
, The Hague: Mouton Publishers, 1979, pp. 116-117). Veja também o contraste utilizado pelo Senhor em

Marcos 14:58 de que o templo de Salomão (e Herodes) foi feito “por mãos [humanas]”, enquanto que o templo que Ele

construiria seria feito “sem mãos [humanas]”. Estevão usa o mesmo palavreado em Atos 7:48... Deus não habita em templos

“feito por mãos [humanas]”. Em outras palavras, nosso Pai celeste não é um construtor de templos!

8[8]
Col. 2:16-17. Jesus Cristo veio cumprir e clarear imagem vaga da lei judaica, este é o tema central da carta aos hebreus. Todos

os escritores do NT afirmam que Deus não requer nem sacrifício santo nem sacerdócio mediatório. Todas essas coisas foram

cumpridas Jesus — o Sacrifício e a Mediação Sacerdotal.

9[9]
O paganismo dominou o Império romano até por volta do quarto século. Mas muitos de seus elementos foram absorvidos

pelos cristãos nos séculos III e IV. O termo “pagão” foi uma invenção dos apologistas cristãos numa tentativa de agrupar os não

cristãos em uma embalagem adequada. Originariamente, um “pagão” é um camponês; alguém que habita o
pagus ou distrito

rural. Pelo fato do cristianismo esparramar-se principalmente nas cidades, o rude camponês, ou “pagão”, foi tido como aquele

que acreditava nos antigos deuses (
Christians and the Holy Places, p. 301).

10[10]
Ernest H. Short dedica todo um capítulo à arquitetura dos templos gregos em seu livro A History of Religious Architecture

(London: Philip Allen & Co., 1936), Capítulo 2. David Norrington afirma, “Os edifícios religiosos foram, contudo, parte integral

da religião greco-romana”. (David C. Norrington,
To Preach or Not to Preach? The Church’s Urgent Question, Carlisle:

Paternoster Press, 1996, p. 27). O pagãos também tinham santuários “santos”. Michael Grant,
The Founders of the Western

World: The History of Greece and Rome
(New York: Charles Scribner’s Sons, 1991), pp. 232-234.

11[11]
Robin Lane Fox, Pagans and Christians (New York: Alfred Knopf, 1987), pp. 39, 41-43, 71-76, 206.

12[12]
Christian History, Volume XII, No. 1, Issue 37, p. 3.

13[13]
1 Cor. 3:16; Gál. 6:10; Efésios 2:20-22; Heb. 3:5; 1 Tim. 3:15; 1 Pedro 2:5; 4:17. Todas estas passagens se referem ao povo

de Deus, não a um edifício. Nas palavras de Arthur Wallis, “No Velho Testamento, Deus tinha um santuário para Seu povo; no

Novo, Deus tem Seu povo como um santuário”.

14[14]
De acordo com o NT, a igreja é a garota mais bonita do mundo: John 3:29; 2 Cor. 11:2; Efésios 5:25-32; Apocalipse 21:9.

15[15]
Clement of Alexandria, The Instructor, Book III, Ch. 11.

16[16]
Adolf Von Harnack referindo-se aos cristãos dos séculos I e II, disse, “uma coisa é clara — a idéia de um lugar especial para

adoração não tinha surgido ainda. A idéia cristã de Deus e do divino serviço não apenas declinou em promover tal lugar, ela a

excluiu, na medida em que as circunstâncias práticas da situação retardaram seu desenvolvimento” (
To Preach or Not to Preach?

p. 28).

17[17]
Robert Saucey, The Church in God’s Program, p. 12; A.T. Robertson, A Grammar of the Greek New Testament in the Light

of Historical Research
, p. 174. A palavra inglesa “church” assim como a palavra escocesa kirk e a palavra germânica kirche são

todas derivadas da palavra grega
kuriakon que significa “pertencendo a Deus”. A palavra inglesa “church” vem do inglês arcaico

cirice
ou circe que é derivada da palavra grega kuriakon. Com o tempo, ela passou a significar “casa de Deus” e foi involucrada

referindo-se a edifício. Os tradutores da Bíblia Inglesa cometeram a enorme injustiça traduzindo
ekklesia por “church”. Ekklesia,

em todas suas 114 aparições no NT, sempre significa uma assembléia de pessoas (
The Church in God’s Program, pp. 11,16).

William Tyndale deveria ser recomendado porque na tradução dele do NT, ele recusou usar a palavra “
church” para traduzir

ekklesia
. Ao invés de church, ele a traduziu mais corretamente como “congregação”. Infelizmente, os tradutores do KJV

escolheram não seguir a tradução superior de Tyndale neste assunto e recorreram a “
church” como tradução de ekklesia. Eles

rejeitaram a correta tradução de
ekklesia como “congregação” porque esta era a terminologia usada pelos Puritanos ("The

Translators to the Reader”, Prefácio da tradução de G. Bray em 1611,
Documents of the English Reformation, Cambridge: James

Clarke, 1994, p. 435).