Os princípios verdadeiros podem ser bem diferentes dos nossos ...

Os princípios verdadeiros pelos quais devemos viver podem ser bem divergentes dos que cremos, podendo ser sofismas inventados pelos homens: sombras da verdade ou fragmentos dela.
A identidade do homem é construída por meio de certos contextos sociais, culturais e históricos, porém o Eterno está no contexto da humanidade absolutamente. Quando atinamos com isso, passamos da morte para a vida.
Nesta página poderemos refletir e argumentar, para descobrirmos se estamos vivendo a VERDADE, essa que é absoluta e que não depende de quaisquer pontos de vista.







"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez."
Cecília Meireles

Vivemos eternamente adquirindo convicções novas e num eterno trabalho de reeducação de nós mesmos.
Mário de Andrade

quarta-feira, 30 de março de 2011

No princípio...

In the beginning 
Jason Upton



Eu não sei tocar nem cantar, mas sei entrar na presença de Deus com cânticos.
Essa música me arrebata!
Segue, abaixo, a tradução.
Deixe o Espírito fluir, enquanto a aprecia.

No princípio Deus via tudo enquanto o amor vagava pela noite
Era eu o primeiro ou o último?
Era eu o segundo melhor?
Essas questões passaram rapidamente dentro da luz
Sobre a face das águas eu vi
Enquanto Seu espírito falava comigo
Clama a mim e eu reponderei
Dar-lhe-ei paz
Uma paz que você não conheceu dentro de si
Quando minha visão desvaneceu
Você abriu os meus olhos para algo que eu jamais havia visto
 toquei sua mão e você me chamou de amigo
porém a dúvida nunca acaba até que eu creia
Sobre a face das águas eu vi enquanto seu Espírito falava comigo
Clama a mim e eu reponderei
Dar-lhe-ei paz
Uma paz que você nunca conheceu dentro de si

terça-feira, 29 de março de 2011

Antes e depois ou, presente eternamente...


É muito difícil entendermos a vida sem o antes e o depois. Por essa causa, o  homem tenta explicar as mudanças, denominando-as de fases.
Entretanto, se pensarmos em algo eterno, esse algo não possuirá nem antes nem depois, não é verdade?
Como poderia me referir a alguém que nunca nasceu e que nunca morrerá?
Ao analisarmos o processo de crescimento do ser humano, encontrado nos livros, descobrimos que está dividido em as várias fases. Desde a história até a psicologia, passando por todas as disciplinas aprendidas na escola, tenta-se explicar a vida dividindo-a em períodos.
E se fizéssemos um exercício olhando a vida como um todo sem dividi-la. Será que conseguiríamos?
Pensemos em Deus, porém sem antropomorfismo, sem humanizá-lo, sem a tendência constante de sermos a medida de todas as coisas; será que conseguiríamos?
A resposta é não. Porque aquilo que não compreendemos, ou acabamos negando ou mistificando, pois é inconcebível para nós um ser que não tem a vida dividida em períodos ou fases: nascer, crescer, amadurecer, envelhecer e morrer; fecundação, gestação, nascimento, criança, adolescente, jovem, adulto e idoso.
Um ser sem começo e sem fim e que ainda é criador, deixa-nos  atordoados.
A humanidade está vinculada a uma linha de tempo: começo, meio e fim.
Mas e se fosse só o meio, sem começo e sem fim? Caminho, verdade e vida, matematicamente falando, do menos infinito ao mais infinito, qual seria nossa interpretação?
Impossível para nosso cérebro limitadíssimo!
Contudo, para o ser que denominamos, Deus, não existe ontem nem amanhã; não existe espaço nem tempo.
Na mitologia grega, Kronos, temporal, Kairos, atemporal. Kairos é o tempo em potencial, tempo eterno, enquanto que Kronos é a duração de um movimento, é uma fase.
A humanidade decaída perdeu a atemporalidade, portanto só consegue enxergar a vida cronologicamente. Pensar em Deus temporalmente é chamá-lo de Zeus, é humanizá-lo. Prefiro pensar em Deus atemporalmente e chamá-lo de Jesus Cristo, desumanizá-lo.
A encarnação em Jesus foi exemplo de cronologia e a ressurreição de “cairologia” – complicado, né?
Tentando simplificar: para Deus, o início do homem é a reconciliação pelo sangue, entretanto, como dom da vida pela fé, extinguiu o fim. Deixamos de fazer parte do tempo, nascemos para a eternidade. Portanto, a vida do homem nascido de novo deixou de ter fases, ela ficou dividida em antes e depois de Cristo. O antes ficou no esquecimento, pois Deus não se lembra mais de nossos erros, o depois é o presente, eternamente...
Concluindo, a vida do cristão, nascido de novo, não é feita de fases. É constante, íntegra, perfeita e, eternamente, acabada. Deixou de ter começo (antes) porque ele ficou no esquecimento por causa do perdão na cruz e nunca mais terá fim (depois), por causa da ressurreição. Ou seja, não tem mais antes e depois: só existe HOJE. Quem acredita em fases serve a Zeus. Quem nasceu de novo, serve a Deus. Sendo, extremamente, simplista e irônica, é só uma questão de se trocar o Z pelo D.

Pela fé no sacrifício, recebemos o perdão, pela fé na ressurreição, a vida eterna!Perdão e vida eterna HOJE ETERNAMENTE!!!

A Decadência da "Educação"

Para pais e professores. Recebi por e-mail:

J'acuse
 
(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)

 “Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.”
 (Émile Zola) “Meu dever é falar, não ser cúmplice.”.

 Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).
 A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
 Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e  imperativo de convivência supostamente democrática.
 No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
 Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...
 Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
 Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente, deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal a o autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
 EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
 EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos” e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
 EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
 EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranquilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
 EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, frequentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
 EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
 EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
 EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam  analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
 EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
 EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
 EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito;

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
 EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
 EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
 EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
 Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
 Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
 A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva.
 Quando eu era criança, eu batia os pés no chão.. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
 Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.
 Igor Pantuzza Wildmann - Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário

domingo, 27 de março de 2011

Como Deus é paciente!

É curioso como é grande a capacidade do ser humano de julgar segundo seus conceitos, adquiridos na família ou culturalmente ou, mesmo, pela aparência. Nem buscam saber se é correto pensar desta ou daquela maneira segundo os padrões de Deus.
É claro que me incluo nesta crítica, porém busco transformação, adquirir uma mente renovada para cultuar racionalmente (sem silogismos ou positivismos, muito menos iconoclastas ou relativistas) a Deus.
O ser humano deduz, defende a tese e logo conclui. Não passa pelo seu raciocínio, se cristão (na acepção da palavra), que deve consultar o Espírito Santo (conselheiro, paráclito e inteligência divina) para ver se Ele concorda. Prefere recorrer à filosofia, à teologia, ao folclore, ao Cânon, à ortodoxia, a este ou àquele movimento filosófico ou teológico, provocando discussões homéricas a respeito do mito, mistificando ou racionalizando.
Dizendo-se parente dos primatas (pobres criaturas: os macacos não merecem!), prefere fazer parte do reino Animalia ou Metazoa que é composto por seres vivos pluricelulares, heterotróficos, cujas células formam tecidos biológicos com capacidade de responder ao ambiente que os envolve, em outras palavras, pelos animais; do que fazerem parte do Reino pregado por Jesus.
Tudo isso para dizer que o cristão julga. E como julga! Não seria mais fácil conversar com o Pai na viração do dia, já que tudo foi reconciliado, ou com o próximo no caso de uma fofoca?
Não! Ele gosta de complicar, de mostrar que já é independente e de que sabe cuidar de si mesmo. Incrível não? Pois é. Platonicamente, defendendo Schopenhauer e Nietzsche, matou e esqueceu de entrerrar a divindade (sentiu o cheiro?); ou Sartre, que diz que no caso humano (e só no caso humano) a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir, e por isso sem ter uma "essência" posterior à existência?! Bonito não? Isso sem mencionar os filósofos contemporâneos (cada um no seu quadrado)...
Ridiculamente deprimente, o homem pensa que sabe pensar. Grandes pensadores!

Analogamente...
Outro dia uma pessoa me disse que me excluiu da vida dela porque pensou que o outro falou que fulano disse que beltrano confirmou que eu era religiosa e brava e que eu poderia reprendê-la por ela não ir mais a igreja  já que estava namorando uma pessoa de outra religião (???? e?).
Interessante... ela nem mesmo me perguntou o que eu pensava a respeito de nada e, depois de conviver comigo uns dois ou três anos , desapareceu sem explicação porque pensou o que ela achava que eu pensaria!? Sabendo ela que, eu não frequento  igreja alguma e, que questiono o modelo atual, de repente, aparece e me conta isso? Raciocine comigo,  filosofia à parte, eu mereço!

Como Deus é paciente com os homens!

sábado, 26 de março de 2011

AMIGOS, AMIGOS DE DEUS

Bem, além de ler, adoro escrever. Faz bem pra minha alma. Escrever, pra mim, é  catarse tal como no teatro, no filme ou na leitura. Gosto um tanto de cinema, um pouco mais da prática da leitura e da pesquisa, entretanto, escrever é cura, é alento, é alegria. Quando mergulho na página em branco, todas as frustrações se transformam em realizar. As letras passam a significar e, assim, completo o quebra-cabeça. Bingo! Achei a última peça: pronto, estou realizada.
Enquanto as ideias borbulham, venho à tona e recupero o fôlego. Cada vez, indo mais fundo, encontro, dentro da ostra, a pérola preciosa.
Por fim, terminada a tessitura, amarrando o último nó, terminado o bordado da tapeçaria ou a pincelada final da tela, recosto na cadeira e admiro a recente obra-prima.
E, dessa forma, vou incomodando aqueles que, por consideração ou curiosidade, se dão ao trabalho de ler até o ponto final.
Quando postam um comentário, recebo meu prêmio. Que satisfação!
E aqui vou eu...

Como é bom nos assentarmos à mesa com nossos amigos.
Como é bom nos reunirmos, informalmente, sem protocolos, discutindo o Reino sem abrir a Bíblia e sem usar versículos, demonstrando amor sem palavras, partindo e repartindo a torta da Lindy ou a pizza, saboreando o vinho ou o refrigerante, debruçados na verdade, celebrando a ceia do Senhor.
Somos quem somos sem medo ou máscaras. Discutimos, argumentamos, entoando louvores, sem cantar, ao som da música, Amizade. Somos vulneráveis e, literalmente, transparentes com seriedade ou gargalhando. Aqui não existe o rito e isso faz toda a diferença.
Isso não tem preço e não existe dificuldade que nos impeça de, a cada sexta-feira (ou qualquer dia), nos encontrarmos, seja em que casa for, e promovermos a assembleia solene que acontece sem horário pra acabar, pois a pessoa mais importante é quem preside a reunião.
Estamos unidos, pois (re)unidos fomos pelo amigo que idealizou o encontro: Jesus Cristo!

Pra brindar a existência desse grupo, só mesmo esta música:





Introdução do livro O Deus Pródigo de Timothy Keller

 Indicado por um amigo. Excelente leitura!


este pequeno livro pretende fazer uma exposição dos princípios básicos da mensagem crista, o evangelho. Ele pode, assim, servir como introdução à fé cristã para aqueles que não estão familiarizados com tais ensinamentos ou que deles se tenham desviado por algum tempo.
Não obstante, este volume não se destina apenas àqueles que buscam. Muitos cristãos de lon­ga data acreditam conhecer de forma razoável os fundamentos da fé cristã e acham que não precisam de uma cartilha. Ainda assim, um dos sinais que evi­denciam a falta de compreensão da natureza única e radical do evangelho é o sentimento de jã conhecê-lo. Por vezes, membros antigos da igreja de longa data se vêem tão roçados e tão revirados por uma nova compreensão da mensagem cristã que afirmam terem sido, essencialmente, "reconvertidos". Esttí li­vro, portanto, foi estrito tanto para curiosos alheios quanto para iniciados na íe, tanto para os que Jesus chama "irmãos mais novos" quanto para os chamados “irmãos mais velhos” da famosa parábola do Filho Pródigo.
Recorro a essa conhecida história, encontra­da no décimo quinto capítulo do evangelho de São Lucas, para chegar ao cerne da fé crista. O enredo e o dramatis personae da parábola são demasiado simples.
Havia um pai e seus dois filhos, O mais novo reclamasua parte da herança, recebe-a e, de imediato, parte para uma terra distante onde gasta toda a soma com prazeres frívolos e sensuais. Penitente, retorna para casa e, para sua surpresa, é recebido de braços abertospor seu pai.Tal recepção causa grande indisposição e ira no irmão mais velho. A história se encerra com o pai apelando para que o primogênito se junte às boas-vindas e ao perdão para com seu irmão mais novo.
À primeira vista, a narrativa não é tão emo­cionante. Creio, no entanto, que se os ensinamentos de Jesus fossem tomparados a um lago, essa famosa Parábola do filho pródigo seria um dos pontos de maior clareia do lago, onde se pode enxergar roda a sua extensão até o leito. Muitos estudos excelentes já foram produzidos em relação a esse texto bíblico ao longo dos anos, mas a essência da compreensão que
dele tive proveio de um sermão que ouvi, há mais de trinta anos, feito pelo Dr, Edmund P. Clowney. Ouvir tal sermão mudou a maneira com que eu compreen­dia o Cristianismo. Ao longo dos anos, muitas foram as vezes em que me voltei para a parábola cm busca de orientação e aconselhamento. Já vi mais pessoas se sentirem encorajadas, iluminadas e amparadas por essa passagem, quando expliquei a ela seu verdadeiro significado, do que com qualquer outro texto. Certa vez, estava em viagem e preguei esse sermão, bem como alguns outros, com a ajuda de um intérprete. Algum tempo depois, o tradutor escreveu para me contar que, conforme traduzia o sermão, percebia que a parábola era como uma flecha apontada para seu próprio coração. Depois de um período de dú­vidas, o sermão acabou por levá-lo à fé em Cristo. Muitas outras pessoas já me disseram que, ao real­mente compreender esse relato de Jesus, conseguiram recuperar a fé, o casamento e, por vezes, literalmente, suas próprias vidas foram salvas.
Os primeiros cinco capítulos serão dedicados a desvendar o sentido básico da parábola. No sexto capítulo, demonstrarei como a história nos ajuda a compreender a Bíblia como um todo; e o capitulo 7 tratará de como esse ensinamento se aplica ao modo com que vivemos no mundo.
Não usarei o nome mais comum dessa his­toria — a Parábola do filho pródigo. Não é correio enfocar apenas um dos filhos da história. Nem. mes­mo Jesus a chama "Parábola ao filho pródigo"; ele começa dizendo que "um homem tinha dois filhos". A narrativa trará tanto do irmão mais velho quanto do mais novo, assim como também o faz em relação jo pai e aos dois filhos. Além do mais, o que Jesus fala acerca do filho mais velho é uma das mensagens mais importantes que a Bíblia nos fornece. Desse modo, j parábola talvez fosse melhor intitulada "Os dois filhos perdidos",
O termo “pródigo” não significa “rebelde”, mas, de acordo com o Dicionário Merriam-Webs­ter, perdulário inconsequente. Significa gastar até não sobrar nada. Desse modo, o termo é apropriado para descrever tanto o pai quanto o filho mais novo da história. As boas-vindas do pai ao filho penitente foi,
de fato, negligente, uma vez que ele se recusava a "reconhecer" ou a apontar os pecados do filho, ou mesmo a exigir uma reparação. Tal reação ofendeu o filho mais velho e muito provavelmente a comu­nidade local. Mas é do Pai celestial que Jesus trata na história, São Paulo escreve: "Deus em Cristo reconciliava-se com o mundo, não imputando aos homens transgressões" (2 Corímios 5:19 American Standard Version — tradução livre). Jesus assim nos mostra o Deus de Abundância, que nada mais é que pródigo eni relação a nós, seus filhos. A graça inconsequente de Deus é nossa maior esperança, uma experiência renovadora e o tema deste livro.




KELLER, Timothy. O Deus pródigo. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2010. pp.11 a15

Repassando...

Muito criativo!
Recebi por e-mail. Não sei quem é o autor.

Pergunta:
                      Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão "no frigir dos ovos"?
Resposta:
                      Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem idéias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.
E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor,
o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.
Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese... etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco...

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer as coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.
Entendeu o que significa “no frigir dos ovos”?

Quero indicar

Maravilhoso o blog da minha amiga Ana Beatriz,

http://anabiarinaldi.wordpress.com/ entre, leia, comente! Você será tremendamente edificado.

http://anabiarinaldi.wordpress.com

sexta-feira, 25 de março de 2011

O verbo virou gente

Meu primeiro filme feito no imovie do Mac.
Bem mais fácil!
As fotos são de lugares que visitamos.
É tão bom quando vencemos um desafio, né?
Podem crer, foi um grande desafio pra mim. De fotografar, eu sempre gostei. Agora, estou curtindo muito essa invenção rsrs...

quinta-feira, 24 de março de 2011

Viver!!! sem usar as palavras

Em todo o tempo pregue o Evangelho, se necessário, use palavras. (Francisco de Assis)

 

 

 [ These are Live The Life Lyrics on http://www.lyricsmania.com/ ]

Relacionamentos

“TORRADAS QUEIMADAS”

“Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar.

E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.

Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.

Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada.

E eu nunca esquecerei o que ele disse:  " - Adorei a torrada queimada..."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.

Ele me envolveu em seus braços e me disse:

" - Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros. Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir um as falhas do outro. Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando. Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar.

A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apoia, eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes.
Não que mais tarde, o dia que um partir, este Mundo vá desmoronar, não vai. Novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.  Então filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, à você e ao próximo.”

"As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir."


Autor desconhecido

quarta-feira, 23 de março de 2011

Será que milagres acontecem nos dias de hoje?

Bem, pra começar, só a minha vida já é um milagre.
Mas, falar isso é muito etéreo, parece força de expressão.
Então, passarei a relatar o milagre mais recente:
Ao sair de uma reunião de estudo da bíblia aqui em casa, uma pessoa muito querida foi assaltada, com revólver na cabeça e tudo. Imediatamente, nos telefonou, pedindo ajuda, lógico, estava a pé e sem sua bolsa que foi junto com o carro roubado.
Um dos assuntos levantados durante a reunião foi: Jesus opera milagres como antes?
Atestamos que sim. Logo após a reunião.
Além de não ter acontecido nada com ela, o que já consideraríamos um grande milagre, o carro foi achado no dia seguinte (menos de 24 horas depois), INTACTO, com todos os documentos, o rádio, o celular, todos os cartões, enfim, todos os seus pertences. O ladrão tomou o cuidado, até, de trancar o carro. Tudo conforme oramos, pedindo a Deus! Obviamente, oramos, também, pelo ladrão, porque sabemos que é o que Jesus faria.
Como participei de todo o processo, BO, delegacias, poupa tempo etc., posso dizer, desculpe escrever, que o desenrolar da história foi perfeito. Sem filas, como se fôssemos especiais, todos os servidores públicos foram extremamente gentis, nem parecia que estávamos no Brasil...
Encerrando, fomos escoltados até o local em que o carro estava estacionado, sendo que um policial permaneceu guardando o carro com a viatura, luz piscando e tudo.
Nossa alegria foi tanta, por participarmos dessa aventura cinematográfica, que ainda estamos como os que sonham.
Isso não é um milagre?
Todos os que presenciaram têm certeza de que sim!!!

domingo, 20 de março de 2011

EM LIBERDADE CONDICIONAL

Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão... Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor. Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade? Essa persuasão não vem daquele que nos chama. (Excerto da carta de Paulo aos habitantes da Galácia).
Para a liberdade? Infelizmente, não é bem isso que vivemos quando decidimos fazer parte de alguma instituição eclesiástica.
O que se vê, na prática, é: se o líder vos libertar, estareis em liberdade condicional.
E quais são as condições?
1. Ninguém poderá questionar o comportamento do líder;
2. Ninguém poderá fazer nada sem o consentimento do líder;
3. Todos deverão ler os manuais e segui-los à risca e nunca pedir ao Espírito Santo, a instrução;
4. Se alguém estiver evangelizando outros, todos eles deverão fazer parte da instituição;
5. Os novos convertidos só poderão ser batizados, no batistério, pelo pastor, bispo ou apóstolo, após fazerem o curso de catecúmenos, vestidos de túnica branca cujo batismo será agendado pela secretária; em seguida deverá esperar pela próxima ceia que ocorrerá num momento solene, servida em cálices minúsculos com suco de uva e micro pedaços de pão de forma;
6. Todos devem reconhecer a hierarquia: apóstolo, bispo, ministro, pastor, presbítero, diácono, evangelista, líder de ministério, líder de louvor, de pequenos grupos etc. etc. etc.;
7. Todos devem seguir o plano de carreira estabelecido acima;
8. Jamais questionar a falta de liberdade e a falsa amizade;
9. Jamais questionar ou criticar o modelo;
10. Caso algo aconteça, não serão aplicados os ensinos de Jesus, somente, as regras arbitrárias do conselho eclesiástico;
11. Se houver testemunho contra alguém, ele não poderá saber quem são as testemunhas (claro deve-se preservá-las);
12. O líder nunca erra – infalibilidade papal, logo nunca voltará atrás ou pedirá perdão;
13. Se houver desvio de verba do dízimo, para comprar casas, terrenos, carros para o líder e tudo mais, finjam-se de cegos;
14. Estão todos proibidos de amar o próximo como a si mesmos, e de fazer para os outros o que desejariam que fizessem a si mesmos;
15. Se alguém não possuir o discurso ou o comportamento da massa, deverá ser disciplinado;
16. Se acontecer mais de uma vez, será reincidência, pois já possui antecedentes; perderá o ministério, desculpe, o cargo e voltará para a prisão, pois está em liberdade condicional. Seu castigo servirá de exemplo a todos;
17. Todos ficarão proibidos de visitar ou telefonar para o réu, afinal, é má influência;
19. Todos devem aplaudir de pé toda e qualquer atividade proposta pelos ministérios, mesmo as mais esdrúxulas;
20. Os que fazem parte da panela da cúpula e que falam o que o líder quer ouvir, serão os Escolhidos;
21. Obedeçam as doutrinas impostas pelo Canon da denominação; jamais leiam a Bíblia, pois ela pode lhes abrir os olhos.
22. Coloquem em prática o que o líder mandar, porém ele não dará o exemplo – está acima do bem e do mal e é mediador entre Deus e os homens;
23. O lazer é proibido. Todas as atividades recreativas estão ligadas à institução. Será muito comum o sentimento de culpa por causa da diversão;
24. Os assalariados da instituição, ou seja, a elite 'espiritual' terá direito a descanso e férias remuneradas. Os que trabalham secularmente, serão cobrados por não participarem de todas as atividades locais e,  se viajarem de férias, serão criticados;
25. Aquele que não usar as devidas personas evangélicas  não poderá ser membro, afinal, a esquizofrenia espiritual é a normalidade;
26. Todos deverão aprender o "crentês"; quem não souber falar corretamente, correrá o risco de ser mal interpretado;
27. Dever-se-á usar o título e não exercer a função. Os pronomes de tratamento para os inferiores serão: irmãozinho(a) e amadinho(a);
28. Sua santidade nunca poderá conversar com os míseros humanos, ele entrará no palco depois e sairá antes, claro, bem guardado pelos seguranças porque é celebridade. Vai direto pro camarim e de lá para o seu jatinho: tem muitos compromissos pelo país afora;
29.  E, assim por diante... voltando à Idade Média – à Era das Trevas: Igreja e Estado governam juntos e todos enriquecem;
30. Quem cuida dos órfãos e das viúvas?!

Se o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.