Os princípios verdadeiros podem ser bem diferentes dos nossos ...

Os princípios verdadeiros pelos quais devemos viver podem ser bem divergentes dos que cremos, podendo ser sofismas inventados pelos homens: sombras da verdade ou fragmentos dela.
A identidade do homem é construída por meio de certos contextos sociais, culturais e históricos, porém o Eterno está no contexto da humanidade absolutamente. Quando atinamos com isso, passamos da morte para a vida.
Nesta página poderemos refletir e argumentar, para descobrirmos se estamos vivendo a VERDADE, essa que é absoluta e que não depende de quaisquer pontos de vista.







"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez."
Cecília Meireles

Vivemos eternamente adquirindo convicções novas e num eterno trabalho de reeducação de nós mesmos.
Mário de Andrade

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Relatório de hoje

Hoje:
Não acordei tarde, não orei ao sair de casa, não fui de carro, não almocei em casa, não fui enviada como missionária pro Nepal, não fui enviada ao mundo árabe, não viajei pra pregar em lugar algum, não subi ao púlpito pra pregar, não recebi palavra profética em congresso de guerra espiritual, não fui ungida como missionária nem bispa, não participei de uma reunião estratégica de evangelismo, não participei de mais uma reunião de liderança ou de ministério, não cantei no louvor, não fiquei conhecida por multidões, PORÉM, cumpri minha missão como esposa, mãe e amiga e outra missão na Cidade Ademar, só abrindo a porta pra crianças com problemas.
Não fechei os olhos, hoje, pra necessidade enorme que existe ao meu redor e essa foi minha maior vitória. Amanhã será mais uma.
Conclusão: sou uma pessoa como outra qualquer, com seus muitos problemas e lutas, mas que ama muito a Deus e que se esforça pra obedecê-lo e pra amar o próximo como a si mesma, embora saiba que só conseguirá pelo poder do mesmo Deus.
E o dia nem acabou ainda...

Relatório do que fiz ontem

Escrevendo no mural do facebook:
Ontem acordei como faço diariamente, tomei café, escovei os dentes, fui pro trabalho, fiquei nervosa no trânsito, discuti com meu funcionário, deixei tudo cair das minhas mãos, tropecei no tapete, me deu fome, então, almocei no quilinho da esquina com a gerente mais a secretária, voltei, atendi muitas pessoas, lavei a louça, conversei bastante, falei ao telefone, entrei no face, escrevi qualquer coisa, li, acabou o expediente, voltei pra casa, jantei, conversei com meu marido, fui dormir porque estou com uma gripe horrível e AGRADECI A DEUS POR SER UMA PESSOA NORMAL E POR ESTAR VIVAAAAAAaaaaa......

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Fácil e Difícil

Fácil e Difícil
Carlos Drumond de Andrade

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...
Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.

Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a
mesma...
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.
Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar...
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.

Fácil é ditar regras e,
Difícil é segui-las...

domingo, 25 de setembro de 2011

A autoridade do pastor

A AUTORIDADE DO PASTOR
Hal Miller

Autoridade parece ser o assunto do momento para os cristãos. Pessoas escrevem livros após livros e fazem sermões após sermões sobre quem tem autoridade sobre quem e porquê. Professores devem ensinar com autoridade, maridos reivindicam autoridade sobre suas esposas, “pastores” precisam de autoridade sobre suas “ovelhas”. Não podemos falar sobre igrejas sem nos concentrarmos no seu governo. Parece que somos incapazes de pensar no casamento sem perguntar quem tem autoridade nele. Nem mesmo atentamos para a Bíblia, sem que antes primeiramente tenhamos ouvido as últimas sobre sua autoridade. Isso parece um sério problema.
Talvez o problema seja maior nos Estados Unidos, pois usualmente nos imaginamos como não sujeitos a qualquer autoridade (N. do T. – O autor deste artigo é norte-americano). Pensamos em nós mesmos como “livres”, capazes de fazer o que quisermos, ainda que nossas vidas estejam repletas de pessoas e estruturas que exigem nossa obediência. O policial na esquina e o pessoal do Imposto de Renda têm autoridade. Autoridade não é apenas a possibilidade de obrigar as pessoas a agirem de determinada forma. Isso se chama “poder”. Poder é compartilhado pelos policiais e pelos ladrões, embora só os policiais tenham “autoridade” – a capacidade moralmente legítima de obrigar aos outros. Na verdade, esta é a nossa noção comum de autoridade: a capacidade de obrigar aos outros, respaldado (se necessário) pela força. Porém, essa noção não funciona quando transferida para contextos cristãos. Jesus e seus discípulos tinham uma visão muito diferente de autoridade.
O inquietante ensinamento de Jesus com respeito à autoridade entre Seus seguidores contrasta com a experiência deles em quaisquer outras sociedades. Ele lhes disse: os reis dos gentios se apossam das nações e aqueles que sobre elas têm autoridade são chamados “benfeitores”. Eles exercitam seu poder e tentam (com mais ou menos sucesso) fazer o povo pensar que isso é para seu próprio bem. Mas, na igreja não deve ser assim. Nela, pelo contrário, aquele que lidera deve ser um servidor e aquele que é o maior deve ser como o mais jovem (Lucas 22:24-27). Antes que passe o impacto disso, você deve parar para refletir que o mais jovem e o servidor são precisamente aqueles sem autoridade no senso mundano normal. Não obstante, assim é a liderança entre o povo de Jesus.
Desafortunadamente, quase sempre nos esquivamos da força deste perturbador ensino transformando-a em retórica piedosa. Fazemos o estilo de “servos”, mas atuamos como reis das nações exercendo autoridade. Porém, mesmo os reis das nações tratam de fazer com que sua autoridade seja aceitável, legitimando-a com uma retórica piedosa – por isso, se auto intitulam “benfeitores”. Então, de que forma somos diferentes? Se desejarmos viver como seguidores de Jesus, devemos considerar seriamente Seu critério de que líderes são como crianças e servos, sem autoridade.
O aspecto mais óbvio do que o Novo Testamento tem a dizer sobre liderança e autoridade é a falta de ênfase que nele se percebe, sobre o assunto. Por exemplo, de todas as principais cartas de Paulo, só em Filipenses 1:1 se faz uma menção passageiras aos líderes. No geral, ele ignora o assunto, como o fazem outros autores bíblicos. Os primeiros seguidores de Jesus permaneceram em silêncio a respeito de liderança e autoridade. Esse silêncio é bastante significativo.
O Novo Testamento usa duas palavras que correspondem a diferentes aspectos do que queremos dizer com “autoridade”. A primeira, dunamis, é usualmente (e corretamente) traduzida por “poder”. Esta palavra é menos importante para nós, pois embora “poder” possa ser associado a alguns tipos de autoridade, também pode existir sem autoridade. Alguém que porte uma arma tem poder sobre os demais, porém isso não lhe confere necessariamente autoridade.
Ainda assim, valeria a pena ver quem tem dunamis (poder) no Novo Testamento. Se recorrer a uma concordância bíblica, você encontrará que possuem poder: Deus, Jesus, o Espírito, assim como os anjos, demônios e “principados e potestades”. Estranhamente, seres humanos não têm poder em si mesmos, sendo energizados apenas por esses outros poderes, O ministério do evangelho, os milagres dos apóstolos e a vida dos crentes são todos condicionados ao “poder de Deus”. Surpreendentemente, o Novo Testamento raramente (se tanto) reconhece seres humanos com “poder” em si mesmos – o poder sempre chega às pessoas de alguma outra fonte.
As coisas se tornam mais interessantes quando nos voltamos para outra relevante palavra grega: exousia. Esta palavra é usualmente traduzida como “poder”ou “autoridade” e é o mais próximo equivalente que temos à nossa palavra “autoridade”. O novo Testamento enumera como quem tem exousia essencialmente aqueles que têm dunamis: Deus, Jesus, o Espírito Santo, anjos e demônios. Porém, agora a lista se estende àqueles humanos que não somente são energizados por autoridade do alto, mas que também têm autoridade em si mesmos.
Vemos então que reis têm autoridade para governar (Romanos 13:1-2) e os discípulos de Jesus têm autoridade sobre as doenças e espíritos (Mateus 10:1). Os crentes têm autoridade sobre várias facetas de suas vidas: suas posses (Atos 5:4), o comer, o beber e o casarem-se (1 Coríntios 11:10). O que é surpreendente, entretanto, é que o Novo Testamento não diz uma palavra sobre um crente tendo autoridade sobre outro. Temos plena autoridade sobre coisas e até sobre os espíritos, mas nunca sobre outros cristãos!
Considerando toda a ênfase que demos à discussão acerca de quem tem autoridade na igreja, isso deve ser surpreendente. Reis têm autoridade sobre seus súditos; Paulo tinha autoridade outorgada pelo sumo sacerdote para perseguir aos cristãos (Atos 9:14 e 26:10-12). Porém, na igreja, não se fala de nenhum crente que tenha exousia sobre outro, independente de sua posição ou prestígio. O Novo Testamento nada fala sobre um crente ter autoridade sobre outro. Temos autoridade plena sobre coisas, até sobre espíritos, mas jamais sobre outros cristãos, com exceção das passagens em 2 Coríntios 10:8 e 13:10, onde Paulo nos fala sobre ter “autoridade” para edificar, não para destruir. Isso faz parecer que, pelo menos ele, tinha exousia sobre outros crentes. É verdade que alguém tem que superinterpretar os textos, para transforma-los em um a verdadeira exceção, já que em ambos os casos não se fala de autoridade “sobre” alguém, mas autoridade “por” um propósito.

Ainda que aceitando que esta superinterpretação seja plausível, a exceção dificilmente seria verdadeira, quando levamos em conta duas coisas: primeira, Paulo, nessa parte de sua carta, está falando “como louco”, como ele mesmo admite. Ele evita reclamar autoridade sobre outros, quando fala “sobriamente” e é improvável que se sentisse satisfeito conosco usando seu “louco” discurso como base única para reclamar que os líderes da igreja tenham autoridade espiritual sobre outros crentes; segunda, o contexto da carta é caracterizado pela persuasão. O profundo significado disso ficará claro no devido tempo.
Paulo usa de muita conversa, tratando de persuadir aos coríntios a que o escutem. Se ele “tinha autoridade” sobre eles, no conceito que temos dela, então qual a razão para a preocupação? Por que simplesmente não dar as ordens e pronto? A resposta, como veremos, reside na natureza peculiar da relação entre os líderes e os outros crentes.

Porém, antes de tratarmos disso, devemos evidenciar que Paulo carecia de autoridade, no sentido com que o mundo a usa normalmente (poder moralmente legítimo), inclusive aqui onde supostamente ele mesmo o afirma. Isso nos deve prevenir bastante no sentido de não basearmos a autoridade dos líderes meramente nas duas frases em 2 Coríntios.
Agora, analisemos as coisas de outro ângulo. Em vez de perguntar quem tem autoridade no Novo Testamento, devemos fazer a pergunta oposta: “A quem deve alguém obedecer?”. A resposta também é interessante: se fizermos uso de hupakouo, que é o equivalente grego de “obedecer”, você verá que devemos obedecer a Deus, ao Evangelho (Romanos 10:16) e ao ensino dos apóstolos (Filipenses 2:12 E 2 Tessalonicenses 3:14). Crianças devem obedecer aos seus pais e servidores aos seus mestres (Efésios 6:1-5). Porém, devem os crentes obedecer aos líderes das igrejas? Se assim é, os escritores do Novo Testamento diligentemente evitaram dize-lo.
Mas, o que dizer de Hebreus 13:17, que prescreve “obedeçam aos seus guias?”. Este texto é interessante, pois ele pode oferecer-nos uma visão do lado positivo do entendimento a respeito da liderança no Novo Testamento. Até agora, coloquei ênfase no negativo – que as lideranças não têm autoridade no nosso sentido usual e que os crentes não são chamados a obedece-las. Porém, apesar de tudo isso, o Novo Testamento mostra que existem líderes nas igrejas locais, que são reconhecidos como tal e que suas existências e ministérios são importantes para a saúde do corpo.
Qual é o lado positivo desse entendimento de liderança? Em Hebreus 13:17 há uma pista. Se você examinar o verbo traduzido por “obedecei” no texto citado, descobrirá que ele é uma forma da palavra peitho, que significa “persuadir”. Na forma usada aqui, ele significa algo como “deixe-se persuadir por” ou “tenha confiança em”. Isso nos é de valia. Os crentes devem deixar-se persuadir por seus líderes. E o resto da igreja deve ser “parcial” a favor, ao ouvir o que ele tem a dizer. Devemos permitir-nos ser persuadidos por nossos líderes, não os obedecendo cegamente, porém argumentando com eles e estando abertos para o que estejam dizendo. (Agora fica claro por que era tão importante que as declarações de Paulo em 2 Coríntios estivessem em um contexto de persuasão. Ele estava tentando persuadir aos outros a se deixarem persuadir por ele).
O outro verbo usado em Hebreus 13:17 reforça essa conclusão. Quando o texto destinava-se a exortar as pessoas a que se “submetessem” aos líderes, não era empregada a palavra grega para “submeter”. A palavra normal é hupotassomai, que designa algo como alguém se introduzir em uma organização sob o mando de outra pessoa. Assim, algumas vezes somos instruídos a nos submeter aos governos (Romanos 13:1, Tito 3:1), aos papéis sociais aos quais estamos obrigados (Colossenses 3:18 e 1 Pedro 2:18) e às “instituições humanas” de nossa sociedade (1 Pedro 2:13).
A palavra aqui, porém, é diferente. Ela é hupeiko e ocorre somente aqui, no Novo Testamento. Ela denota não uma estrutura à qual alguém se submete, mas uma batalha depois da qual alguém se rende. A imagem é de uma séria discussão, um intercâmbio, depois do qual uma das partes se entrega. Isso encaixa perfeitamente com a noção de que devemos nos deixar persuadir pelos líderes da igreja, em lugar de simplesmente nos submetermos a eles como poderíamos fazer ante os poderes existentes e as estruturas da vida.

Tudo isso faz sentido, no critério de anciãos ou supervisores nas epístolas pastorais. Nesses escritos, caráter – e não carisma ou capacidade administrativa – é a coisa mais importante sobre os líderes. Eles devem ser “respeitáveis”. Se supusermos que eles devem ser persuasivos, então faz sentido que devam ser altamente respeitáveis, pois esse é o tipo de pessoa cujas palavras nos inclinamos a considerar muito seriamente. O tipo de respeitabilidade definido aqui acrescenta credibilidade à palavra dos líderes e, portanto, nos dá a confiança de nos abrirmos para sermos persuadidos por eles.
Porém, há mais. A capacidade de persuasão desses líderes depende da verdade. Provavelmente, se os líderes erram em seus julgamentos, mas estão seriamente empenhados em servir, não ficarão felizes se alguém os acompanhar no erro. Um líder que tenha carisma para fazer as pessoas acreditarem em algo que não seja verdadeiro e o faz, é verdadeiramente demoníaco. Ser persuadido de uma mentira é a pior forma de escravidão. Os líderes da igreja estão atados à verdade e a defendem acima de tudo, no seu serviço aos outros.
Essa necessidade de servir à verdade é a razão pela qual o Novo Testamento enfatiza a obediência ao evangelho ou ao ensino dos apóstolos, em lugar do ensino dos líderes. A confiança gerada pelo serviço é perigosa se não estiver coordenada com uma cotidiana obediência às verdades do evangelho. Se o busca da verdade não for a base da liderança do corpo, a verdade que se pode criar pelo serviço é outra, uma forma mais sutil de poder – o poder ao qual chamamos manipulação.
A persuasão pressupõe diálogo – e o diálogo requer a participação ativa de todo o corpo. Nosso entendimento comum de autoridade isola os líderes e os coloca acima dos que estão sob sua autoridade. A liderança de serviço genuíno, no entanto, tem suas bases no diálogo que o acompanha. Os líderes da igreja não precisam da retórica piedosa dos reis nem da força que existe por trás dela. Ao contrário, por serem persuasivos, eles podem confiar no diálogo como o campo e o canal de seu serviço.
Assim, a genuína liderança da igreja é baseada no serviço, na verdade e na confiança e não na autoridade. Líderes da igreja são chamados pela verdade que emana de suas vidas, dignas de serem imitadas e respeitadas, verdadeiras vidas de serviço. Esse tipo de vida gera a confiança dos demais. Assim, os líderes, como os demais membros do corpo, estão sempre em comum sujeição à verdade que está em Cristo.

Tradução de Otto Amaral

O Bicho

Será que vamos deixar como está ou vamos colocar em prática o que aprendemos?

O BICHO
Manuel Bandeira

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.


Pedras no caminho

Foram muitas pedras nas idas e nas vindas...
Muitas, ainda, por vir!


No meio do caminho
 
"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.


Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra."


" As dificuldades são o aço estrutural que entra na construção do caráter."
Carlos Drumond de Andrade

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Citações

O Mais Infalível Veneno é o TempoTabaco, café, álcool, ácido prússico, estricnina — todos não  passam de poções diluídas: o mais infalível veneno é o tempo. Essa taça, que a natureza nos põe nos lábios, possui uma propriedade maravilhosa que supera qualquer outra bebida. Ela abre os sentidos, adiciona poder e povoa-nos de sonhos exaltados, a que chamamos esperança, amor, ambição, ciência. Em particular, ela desperta o desejo por maiores doses de si. Mas aqueles que tomam as maiores doses ficam embriagados, perdem estatura, força, beleza e sentidos, e terminam em fantasia e delírio. Nós adiamos o nosso trabalho literário até que tenhamos maturidade e técnica para escrever, mas um dia descobrimos que o nosso talento literário não passava de uma efervescência juvenil que perdemos. 

Ralph Waldo Emerson, "Old Age"
A Idade não nos Torna mais SábiosAs pessoas imaginam que precisamos de chegar a velhos para ficarmos sábios, mas, na verdade, à medida que os anos avançam, é difícil mantermo-nos tão sábios como éramos. De fato, o homem torna-se um ser distinto em diferentes etapas da vida. Mas ele não pode dizer que se tornou melhor, e, em alguns aspectos, é igualmente provável que ele esteja certo aos vinte ou aos sessenta. Vemos o mundo de um modo a partir da planície, de outro a partir do topo de uma escarpa, e de outro ainda dos flancos de uma cordilheira. De alguns desses pontos podemos ver uma porção maior do mundo que de outros, mas isso é tudo. Não se pode dizer que vemos de modo mais verdadeiro de um desses pontos que dos restantes. 

Johann Wolfgang von Goethe,  "Conversações com Johann Peter Eckermann"

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Abominação da desolação

Quando o "ministério eclesiástico" existe para fazer as regras valerem e estas sobrepõem o amor, descobrimos que não saímos da Idade das Trevas.
O papado hierárquico evangélico está aí para que possamos conferir. Cada dia que passa, mais regras são copiadas com a finalidade de se obter lucro em nome de Deus. A abominação da desolação já está no lugar santo faz algum tempo. 

Curiosidade:
A frase “abominação da desolação” se refere a Mateus 24:15: “Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda)”. Essa passagem se refere a Daniel 9:27: “Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele”.
Em 167 a.C., um governador grego de nome  Antióquio Epifanes preparou um altar a Zeus sobre o altar dos holocaustos no templo judeu em Jerusalém. Ele também sacrificou um porco no altar do templo de Jerusalém. Esse evento é conhecido como a“abominação da desolação”.

Já viram isso em algum altar?


domingo, 11 de setembro de 2011

Coisas novas e velhas

“E ele disse-lhes: Por isso, todo escriba instruído acerca do Reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro [coisas] novas e velhas.” (Mateus 13:52)



Who gets to determine when the old ends and the new begins? It’s not on the calendar, it’s not a birthday, it’s not a new year, it’s an event —big or small, something that changes us, ideally it gives us hope, a new way of living and looking at the world, letting go of old habits, old memories. What's important is that we never stop believing we can have a new beginning, but it's also important to remember amid all the crap are a few things really worth holding on to.
Quem determina quando o antigo acaba e o novo começa?Não está no calendário, não é um aniversário, não é um Novo Ano. É um evento – grande ou pequena – é alguma coisa que nos transforma, que, idealmente, nos traz esperança, uma nova maneira de viver e de enxergar o mundo, deixando os velhos hábitos, as antigas memórias. O que importa é nunca deixar de acreditar que podemos viver um novo começo, mas é, também, importante lembrar de que entre o que não presta, encontram-se pequenas coisas que, realmente, são dignas de nos apegarmos a elas.
Franz Kafka

Problema de um é problema de todos


Fábula de Esopo

O Rato e a Ratoeira



Numa planície da Ática, perto de Atenas, morava um fazendeiro com sua mulher; ele tinha vários tipos de cultivares, assim como: oliva, grão de bico, lentilha, vinha, cevada e trigo.
Ele armazenava tudo num paiol dentro de casa, mas  quando notou que seus cereais e leguminosas, estavam sendo devoradas pelo rato, o  velho fazendeiro foi a Atenas vender partes de suas cultivares e aproveitou para comprar uma ratoeira.
Quando chegou em casa, adivinha quem estava espreitando?


Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. 

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu para a esplanada da fazenda advertindo a todos:
 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !


A galinha disse:
 

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.


O rato foi até o porco e disse:
 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!


- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
 

- O quê ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. 
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. 

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher…
O fazendeiro chamou imediatamente o médico, que avaliou a situação da esposa e disse:
<! - Sua mulher está com muita febre e corre perigo.


Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. 

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. 


Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. 

A mulher não melhorou e acabou morrendo. 


Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo. 



Moral:

“Na próxima vez em que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar em que o problema não lhe diz respeito, lembre-se de que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
O problema de um é um problema de todos.”

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Faz de minha vida uma oração ao Senhor!




http://letras.terra.com.br/green-keith/312277/traducao.html

O Cachorro e o Carneiro





Um cachorro levou um carneiro ao tribunal, acusando-o de não devolver um pão que lhe emprestara tempos atrás.
O carneiro defendeu-se dizendo que nunca pedira pão algum ao cachorro.
O cachorro disse, então, que iria trazer testemunhas. Trouxe um lobo, que testemunhou ter visto como o cachorro emprestara o pão ao carneiro:

_Como diabo você pode negar o que vimos?

E assim o carneiro foi considerado culpado de perjúrio e condenado a devolver o pão ao cachorro.
Mas o carneiro não tinha nenhum pão e, assim, o tosquiaram, fazendo-o pagar com sua lã a quem nunca lhe emprestara nada.



Moral da história:


Cuidado com os que contam mentiras sobre um inocente e ainda as "provam" usando perjúrio.

Fábula de Esopo

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Bíblia é o Livro com certeza

"É bom quando nossa consciência sofre grandes ferimentos, pois isso a torna mais sensível a cada estímulo. 
Penso que devemos ler apenas livros que nos ferem, que nos afligem. 
Se o livro que estamos lendo não nos desperta como um soco no crânio, por que perder tempo lendo-o? Para que ele nos torne felizes, como você diz? 
Oh Deus, nós seríamos felizes do mesmo modo se esses livros não existissem. 
Livros que nos fazem felizes poderíamos escrever nós mesmos num piscar de olhos. Precisamos de livros que nos atinjam como a mais dolorosa desventura, que nos assolem profundamente – como a morte de alguém que amávamos mais do que a nós mesmos –, que nos façam sentir que fomos banidos para o ermo, para longe de qualquer presença humana – como um suicídio.
 Um livro deve ser um machado para o mar congelado que há dentro de nós."
Franz Kafka


Desde a primeira vez que li os livros da Bíblia, o machado vem despedaçando meu coração cauterizado. Nosso coração deve ser quebrado até o dia do nosso último suspiro. Por isso, continuo lendo e relendo todos eles.

Serpentes e pombas

Conheço muito poucas pessoas que gostam de cobras, serpentes e lagartos, principalmente, de cobras e serpentes.
Entretanto, vivemos rodeados delas, umas loiras e outras morenas, altas e baixas, do sexo masculino ou feminino.
Existem as que são venenosas e as constrictoras (sem veneno, mas muito perigosas).  As venenosas, as víboras, produzem fofocas mortais que matam rapidamente. No segundo caso, elas se enrolam nas pessoas até que quebrem seus ossos. Aproximam-se de nós vagarosamente, vão se enroalando em nossos corpos, apertam, apertam e nos matam sem piedade, sufocando-nos. Essas matam lentamente, sugerindo mentiras ao nosso respeito. As venenosas nos causam mais medo e nos matam mais depressa, todavia, as que causam mais dano são as constrictoras, pois se fazem de amigas e nos destroem a reputação. Essas nos levam aos tribunais, questionando nossa integridade moral. Lançam dúvidas, maliciosamente, com aparência de piedade.
Ufa!
Ainda bem que existem as pombas: Meigas e Amigas!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Estar como os que sonham

Interessante nossa trajetória de vida em Cristo!
Como discípulos e servos disponíveis para a obra, não sabemos de onde o vento vem, nem para onde sopra.  Se, verdadeiramente, somos dirigidos pelo Espírito Santo, quando menos esperarmos, voltaremos ao início para completarmos o ciclo do plano de Deus.
Nossa casa de recém-casados que foi consagrada 30 anos atrás e local de encontros de estudo bíblico volta a ser usada para oração, palavra, evangelismo e discipulado.
Nosso Pai nos surpreende diariamente. Que grande presente recebemos ao perceber que Deus está restaurando o altar que foi erigido a Ele nesta casa. O que Deus planejou, planejou. E o que faltava será realizado. Operando Deus, quem impedirá?







Mais maduros e experientes, com nossa visão do Reino de serviço, notamos que a promessa que foi feita 23 anos atrás continua viva e frutificando. Saímos, cumprimos nossa missão e voltamos para cumprir outras. Vários grupos passaram por aqui, enquanto morávamos e quando saímos e, muitos mais virão!
O Brooklin (Bronxs) continua abençoando como nunca!

Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres!

Isto é discipulado!



Eu quero o ESPÍRITO DA VERDADE! Fora vendilhões do templo!
Chega de culto a líderes, apóstolos e pastores! Chega de reuniões estéreis, ministérios que promovem pessoas, egos e vaidades! Chega de pedição de dinheiro e manipulação da benção do "dar" em nome de Deus em proveito próprio! Vamos voltar à simplicidade e pureza do Evangelho! Quebrantamento e serviço! humildade e amor! Poder e Ousadia em Cristo!

By Ulisses Sabará


domingo, 4 de setembro de 2011

Retornar com alegria


Psalm 126
Restore our fortunes, LORD, 

When the LORD restored the fortunes of Zion, we were like those who dreamed. Our mouths were filled with laughter, our tongues with songs of joy.Then it was said among the nations, “The LORD has done great things for them.”  The LORD has done great things for us, and we are filled with joy. like streams in the Negev. Those who sow with tears  will reap with songs of joy. Those who go out weeping, carrying seed to sow, will return with songs of joy,  carrying sheaves with them.

Salmo 126
Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o SENHOR a estes. Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham. Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres. Traze-nos outra vez, ó SENHOR, do cativeiro, como as correntes das águas no sul. Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.

Amor ou indiferença?


Lucas 10: 25 a 36

Amor que cobre muitos pecados ou indiferença medrosa?
Fariseus hipócritas ou samaritanos?
Os judeus não se davam com os samaritanos - os "cristãos"não se dão com os pecadores.
O medo de ir cria indiferença e elitismo, projetando redomas ou denominações. Cria sacerdotes impotentes e superficiais e levitas medrosos.
Essa figura muito linda é uma analogia à paixão de Cristo por nós! Ela nos ensina a ir e salvar a tantos quantos pudermos.
Jesus nos manda ir, mas teimamos em construir redomas e atividades dentro delas para nos auto-justificarmos, permanecermos ocupados.
Jesus orou para que o Pai não nos tirasse do mundo, mas para que nos livrasse do mal - João 17 - Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
Negamos essa oração porque queremos ficar guardados bem longe do mal. Não queremos ser odiados e muito menos nos santificar na verdade.
Inventamos fórmulas e redomas maiores para continuarmos na divisão e no co-modismo...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Return to Your First Love - Chuck Girard (Volte ao Primeiro Amor)

Volte ao Primeiro Amor 



You say it's different now, then how it was before
You do your best, but you don't feel it anymore
What happened to the days when your life just seemed to flow
Miracles were happening wherever you would go

You tried so hard it seems to do the righteous thing
But oh, the trials that came and the shadows it would bring
You went to meetings and you'd be the first to pray
You even spoke a prophecy, was only yesterday

But something's wrong, something's wrong with you
Though you tried your best, the Lord just didn't bless
You're wondrin' what to do
Return to your first love, put Jesus first again
The love in your heart you had when you first started
Could be there again
Return to your first love

You say you told your friends the things they're doin' wrong
You had a leading, yes, you felt it oh so strong
They looked so hurt I guess they didn't understand
Since then your counseling, has not been in demand
You tried to give advice, but found you were ignored
But even though they scoffed, you still said
"Praise the Lord anyway'
And you thought Christians were to be of one accord
Is there a dull edge on that double-edged sword?

No, no something's wrong, something's wrong with you
Though you tried your best, the Lord just didn't bless
You're wondrin' what to do
Return to your first love, put Jesus first again
The love in your heart you had when you first started
Could be there again
Return to your first love
Return to your first love