Os princípios verdadeiros podem ser bem diferentes dos nossos ...

Os princípios verdadeiros pelos quais devemos viver podem ser bem divergentes dos que cremos, podendo ser sofismas inventados pelos homens: sombras da verdade ou fragmentos dela.
A identidade do homem é construída por meio de certos contextos sociais, culturais e históricos, porém o Eterno está no contexto da humanidade absolutamente. Quando atinamos com isso, passamos da morte para a vida.
Nesta página poderemos refletir e argumentar, para descobrirmos se estamos vivendo a VERDADE, essa que é absoluta e que não depende de quaisquer pontos de vista.







"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez."
Cecília Meireles

Vivemos eternamente adquirindo convicções novas e num eterno trabalho de reeducação de nós mesmos.
Mário de Andrade

quarta-feira, 1 de junho de 2011

dies sollemnis natalis


Comemorar nosso aniversário e celebrar datas solenes é bem legal, mas sua origem é pagã e foi absorvida pela cultura cristã.
Além disso, comemorar o aniversário de igrejas, pode parecer incoerência, já que levam tanto em conta os usos e os costumes do não pode isso ou não pode aquilo. Se fôssemos levar ao extremo, como muitas denominações evangélicas, não poderíamos celebrar nada.

Como curiosidade:
Os vários costumes de celebração de aniversários natalícios das pessoas hoje em dia têm uma longa história. Suas origens acham-se no domínio da mágica e da religião. Os costumes de dar parabéns, dar presentes e de celebração - com o requinte de velas acesas - nos tempos antigos eram para proteger o aniversariante de demônios e garantir segurança no ano vindouro. Até o quarto século, o cristianismo rejeitava a celebração de aniversário natalício como costume pagão.
Os gregos diziam que cada um tinha um espírito protetor ou gênio inspirador que assistia seu nascimento e vigiava sobre ele em vida. Este espírito tinha uma relação mística com o deus em cujo aniversário natalício o indivíduo nascia. Os romanos também endossavam essa ideia.
O costume de acender velas nos bolos começou com os gregos. Bolos de mel redondos como a lua e iluminados com velas eram colocados nos altares do templo de Ártemis. As velas de aniversário, na crença popular são dotadas de magia especial para atender pedidos. Acreditava-se, também, que as saudações natalícias tinham poder para o bem ou para o mal, porque a pessoa neste dia supostamente estava perto do mundo espiritual.
Assim,  as festas de aniversário tiveram origem no Ocidente e desde os primórdios da Antiguidade os romanos já comemoravam o dia do nascimento de uma pessoa, conhecido como dies sollemnis natalis.
Os tradicionais e deliciosos bolos de aniversário surgiram na civilização grega, quando os adoradores da deusa da fertilidade, Ártemis, ofereciam em seu templo um preparado de mel e pão, no formato de uma lua.
E, por fim, as velas colocadas em cima do bolo surgiram também na antiguidade, pois as pessoas criam que a fumaça das velas levava os desejos e as preces dos fiéis até o céu para que fossem atendidas, além de proteger o aniversariante de espíritos ruins e garantir a proteção para o ano vindouro.

2 comentários:

  1. Cidoquinha!!
    Aprendo muito ocm você, como é bom saber que existe pessoas como você, com o unico obejtivo de pregar a verdadeira palavra de Deus. sem acrescimo de mãos de homens!!!!
    Beijos
    Eliana

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  2. Como vc disse comemorar é bem legal. Acho que prá continuar comemorando, mas como essa tradição tem todo esse histórico, bater no peito e dizer que fazemos tudo certinho e ainda apontar o dedo pro outro não dá mesmo.Ser realista é uma necessidade gritante.
    Abraços,
    Rosana.

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