Os princípios verdadeiros podem ser bem diferentes dos nossos ...

Os princípios verdadeiros pelos quais devemos viver podem ser bem divergentes dos que cremos, podendo ser sofismas inventados pelos homens: sombras da verdade ou fragmentos dela.
A identidade do homem é construída por meio de certos contextos sociais, culturais e históricos, porém o Eterno está no contexto da humanidade absolutamente. Quando atinamos com isso, passamos da morte para a vida.
Nesta página poderemos refletir e argumentar, para descobrirmos se estamos vivendo a VERDADE, essa que é absoluta e que não depende de quaisquer pontos de vista.







"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez."
Cecília Meireles

Vivemos eternamente adquirindo convicções novas e num eterno trabalho de reeducação de nós mesmos.
Mário de Andrade

sexta-feira, 15 de julho de 2011

UMA CRUZ MUITO LEVE!!!

"A principal e mais grave punição para quem cometeu uma culpa está em sentir-se culpado." 
Sêneca
Esse é o nosso problema. 
Somos tão orgulhosos que não conseguimos nos livrar da culpa nem mesmo com o sacrifício do Cordeiro de Deus. 
Queremos sempre ser merecedores do perdão de Deus: o que é impossível já que não existe um justo, que seja, na face da terra. Ec.7:20; Sl. 143:2; Rm. 3:20; Gl.2:16; Ef. 2:8 e 9.
Jesus disse em Mt. 16:24 e 25 - Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-mePorque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á - quando repreendeu a Pedro que não queria que Ele fosse morto e que ressuscitasse. 
A expiação da culpa de toda a humanidade se daria na cruz - morte e ressurreição de Cristo.
Nesse sentido, eu arriscaria dizer que, a cruz que eu deva carregar é não fazer nada para me salvar, é me considerar nada, é crer que o sacrifício de Cristo é mais do que suficiente para a salvação e reconciliação com o Pai. Logo, carregar a cruz e me negar é renunciar todo o tipo de obra humana. 
Vejam como a minha cruz é leve! Ela é a fé na salvação pela obra de outro. Ela é tão leve que até me traz descanso! 
Pesada é a de Cristo. 
Jesus mesmo deu a dica em Mateus 11: 28 a 30-  Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve
Como é cansativo termos de nos justificar para nós mesmos e para os outros nossas culpas, nossos erros, nossos pecados. Como é cansativo ouvir, diariamente, aquela voz do acusador e acreditarmos nela. 
O meu jugo se torna suave e meu fardo muito mais leve: não existe mais acusação!
Paulo, o apóstolo para os gentios (nós), diz claramente na Carta aos Romanos (Rm. 8:31 a 39):
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Deixemos de lado, portanto, nosso orgulho (de sermos merecedores da cruz de Cristo) e tomemos nossa própria cruz, ela se tornará cada dia mais leve, se nos humilharmos, aceitando que não somos merecedores. 
Deixemos de lado o paganismo que nos obriga ao sacrifício e a penitência e, também, a lei que aponta nosso pecado e que nos acusa de dia e de noite.
Cada vez que nos sentirmos acusados e culpados de tudo o que já fomos perdoados ao nos arrependermos, devolvamos esse peso para a cruz de Cristo. 
Não adianta querermos aliviar o peso que Jesus, voluntariamente, quis carregar. 
Queremos poupar aquele que se entregou por amor? A lógica humana não entende isso...
Se, assim, o fizermos, estaremos, nós mesmos, nos separando do amor dEle.





2 comentários:

  1. Precisamos muito do Espírito Santo, pois Ele nos mostra quem realmente somos. Sem Ele, não enxergamos o quanto somos orgulhosos e por isso, nem nos sentimos culpados e nem há arrependimento.

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