Os princípios verdadeiros podem ser bem diferentes dos nossos ...

Os princípios verdadeiros pelos quais devemos viver podem ser bem divergentes dos que cremos, podendo ser sofismas inventados pelos homens: sombras da verdade ou fragmentos dela.
A identidade do homem é construída por meio de certos contextos sociais, culturais e históricos, porém o Eterno está no contexto da humanidade absolutamente. Quando atinamos com isso, passamos da morte para a vida.
Nesta página poderemos refletir e argumentar, para descobrirmos se estamos vivendo a VERDADE, essa que é absoluta e que não depende de quaisquer pontos de vista.







"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez."
Cecília Meireles

Vivemos eternamente adquirindo convicções novas e num eterno trabalho de reeducação de nós mesmos.
Mário de Andrade

sábado, 28 de janeiro de 2012

Amor incondicional

Não seria desprezível um pai ou mãe, hostilizar seu filho ou filha por não ter, ainda, entendido o que é pecado?
Que tipo de amor seria esse, ao excluir o ser gerado do convívio familiar por não querer frequentar uma igreja ou por não querer fazer parte de sua religião?
Quem disse que religião ou igreja salvam alguém?
O que salva, não seria a compreensão do amor de Deus na encarnação e morte na cruz do Filho?
O que salva não seria a opção voluntária à obediência ao Pai por amor e, jamais, a obrigação?
Não seria a verdadeira pregação, a vida do pai ou da mãe em sujeição a Deus, tornando-se referência aos filhos ao seguir a Verdade, que é Cristo, mostrando pelas obras sua fé?

 O próprio Deus abriu a porta de sua casa aos filhos miseráveis, leprosos, excluídos de toda sorte por causa da lei, ao encarnar e derramar seu próprio sangue em sacrifício para trazer a esperança da ressurreição para a Vida eterna, enquanto nós, reles mortais, julgamos nossos filhos quando erram, sem que lhes demos o tempo e a chance certa para que haja arrependimento. Julgamos nossos irmãos, que são filhos do mesmo Pai, e os acusamos, sendo que o Pai os recebe, incondicionalmente, até que venham a compreender seu plano e espera, pacientemente, que voltem sujos e maltrapilhos, esfomeados e sedentos, reconhecendo seus erros, genuinamente, ao perceberem que se alimentavam da comida dos porcos, pois saíram da presença e da casa do Pai e, além disso, gastaram sua herança.

Que evangelho é esse que acusa, mas nunca abraça e beija e que não veste e nem mesmo coloca o anel no dedo. Que não mata o bezerro cevado a fim de celebrar o retorno?
Que evangelho é esse que não perdoa a ovelha desgarrada?
Que evangelho é esse que permanece cuidando das noventa e nove, porém se esquece de sair para buscar a única perdida?
Que evangelho é esse que perdeu o significado de mensagem de boas novas do Reino?
Que evangelho é esse que mata a esperança do perdido, ao invés de oferecer vida e  devolver a herança.

O que fazer para mudar esse evangelho falsificado de irmãos mais velhos hipócritas e invejosos que questionam o amor incondicional de Deus, quando recebe como Pai, de braços abertos, os pródigos com alegria e com festa?

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