Os princípios verdadeiros podem ser bem diferentes dos nossos ...

Os princípios verdadeiros pelos quais devemos viver podem ser bem divergentes dos que cremos, podendo ser sofismas inventados pelos homens: sombras da verdade ou fragmentos dela.
A identidade do homem é construída por meio de certos contextos sociais, culturais e históricos, porém o Eterno está no contexto da humanidade absolutamente. Quando atinamos com isso, passamos da morte para a vida.
Nesta página poderemos refletir e argumentar, para descobrirmos se estamos vivendo a VERDADE, essa que é absoluta e que não depende de quaisquer pontos de vista.







"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez."
Cecília Meireles

Vivemos eternamente adquirindo convicções novas e num eterno trabalho de reeducação de nós mesmos.
Mário de Andrade

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Obstáculos

O coração é mais enganoso do que qualquer doença incurável. Jr. 17: NVLH
Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? ARC

Tenho pra mim que um dos maiores obstáculos na vida cristã seja o orgulho. Poucas coisas são mais contrárias à natureza humana do que o desejo de que os outros recebam mais glória do que nós.
Nosso maior inimigo é o orgulho, porém nosso maior amigo é a humildade.
A humildade exige uma reserva de força sobrenatural que só possuem aqueles que são suficientemente fortes para admitirem sua fraqueza.
Outro obstáculo intrinsecamente ligado ao orgulho é o legalismo, pois leva os relacionamentos a serem superficiais, na medida em que julgarmos nosso próximo, usando um microscópio e não um espelho. Deixamos de olhar nossos erros e passamos aos detalhes do erro do outro e, pior, nos transformamos em acusadores, em fariseus hipócritas, vasculhando com lentes, eletronicamente ajustadas, de acordo com  regras que ninguém consegue entender, os defeitos do outro.
Dessa forma, toda motivação nos relacionamentos deixa de ser o amor dando lugar ao temor, pois teremos de acreditar que somos infalíveis: uma grande e ostensiva mentira!
Passamos a desempenhar papéis, sendo que nossa maior máscara será o orgulho e nossa fantasia, o medo. Medo de sermos descobertos falíveis e pecadores.
Adoecemos (e essa doença é incurável, se não for admitida e confessada) ao nos afastarmos da simplicidade e da vulmerabilidade. Partimos para a acusação e o amor que poderia lançar fora todo o medo e que encobriria uma muitidão de pecados, transforma-se em ódio religioso assassino.
Crucificamos, mais uma vez, o Filho de Deus.
Orgulho e legalismo são vencidos com humildade e amor (graça). Quem se habilita?

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