Antes de o templo existir, o que chamamos, hoje de igreja, lemos que Deus falava com seus filhos Adão, Abel, Enoque, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés e quantos foram necessários, para explicar seu plano, pessoalmente. E assim foi, até que, notando a incredulidade do homem e, percebendo, que ele necessitava de algo palpável como todos os outros povos da época, com grande misericórdia e para que o homem cresse, pediu que construíssem a Tenda do Encontro. O que Deus queria era se encontrar com o homem, como lá no Jardim antes da queda. Queria que a humanidade se reconciliasse com Ele, que voltasse a se alimentar da árvore da vida e que deixasse de lado a do conhecimento do bem e do mal.
Tentou muitas vezes, mas o povo de coração duro, não entendeu. Passado o tempo, o homem esqueceu qual era a função do tabernáculo, ou seja, encontrar-se com o Pai.
Vendo Deus que estava mais preocupado com a estrutura, ou seja, com o prédio (templo ou tabernáculo) e com as regras (lei ou Pentateuco) do que com a presença dele, resolveu se tornar homem, tabernaculou. O Tabernáculo Vivo, a presença que era buscada no santo dos santos veio ensinar, mais uma vez, o que é importante. O verbo encarnou, passou viver seus próprios princípios, para que o homem, vendo, o imitasse.
Na plenitude dos tempos, veio pessoalmente. Viveu entre os homens, ensinou, serviu, curou, alimentou, amando indescritivelmente. Porém o povo não o aceitou, mais uma vez não entendeu sua vontade de reconciliação.
Crucificou aquele que os criou e que ansiava fazer nele morada. Preferiu os tijolos e as regras. Não conseguiu amar quem se fez igual e próximo. Novamente, optou por um Deus distante que requer sacrifícios, inventando mais regras.
Ainda hoje, não consegue captar que não é necessário fazer nada pra ser aceito, que Deus somente quer andar e conversar com ele na viração do dia. Quer ter o homem como amigo e aliado e, não, com intermediários (os ídolos) ou como adversário. Haja vista, Enoque, o exemplo de quem entendeu a vontade dEle.
Deus não habita em templos feitos pela mão do homem, ele habita no homem que Ele mesmo criou. No passado, Ele vinha ao encontro na tenda, entretanto, não habitava lá.
Agora, habitando no homem, se ele assim o quiser, não se faz necessário o templo para se encontrar com ele. O templo, ou seja, a igreja é o lugar para colocarmos em prática o que nos ensina pessoalmente. Ele fala conosco 24 horas por dia, sem que sejam necessárias as “grandes construções”, as catedrais. Elas servem para inflar o ego do homem.
Deus, o Pai, não pede nada, tudo provê para andar conosco. A Tenda do Encontro é o coração do homem.
Basta crer. Simples assim.
Muito bom, Cidoca.
ResponderExcluirSimples assim. Também acho.
Abraços,e que essa inspiração divina continue vertendo do seu interior.
Rosana.
Que lindo! Glória a Deus que nos dá graça sobre graça! Beijos, Cris
ResponderExcluirTabernaculou! D E M A I S.
ResponderExcluirComigo, minha querida, na tenra idade, na verdade, eu nem quis que ele morasse em mim. Ele veio e já foi tomando lugar. Como eu agradeço que tenha sido assim.
Como é difícil entendermos que não são nossas boas ações que nos tornam aceitáveis aos olhos de Deus ...como é fácil desejar de todo coração conversar e anda com Ele na viração do dia, mesmo quando sabemos que não merecemos esse privilégio.
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