Quando pronunciamos a palavra igreja, o que vem a nossa mente? Pensamos numa afiliação denominacional ou num templo?
Que tal uma simples e amorosa reunião caseira que nosso Senhor Jesus e seus apóstolos estabeleceram e construíram como vimos nos escritos do Novo Testamento?
Uma “igreja” sem paredes de tijolos em que nós somos as pedras, pedras vivas, unidas pelo amor a fim de formar sua estrutura espiritual. Não é uma igreja construída por mãos humanas, pois nós é que somos o templo porque Espírito de Deus habita em nós.
Um lugar onde amamos nos reunir, pois amamos a companhia dos nossos amigos, não importa se aqui ou ali. Juntos, oramos, servimos, rimos e choramos, repartimos nossa comida, comungamos no amor, na misericórdia e na transparência. Aí, construímos um relacionamento honesto, aberto e simples.
Relacionamentos desafiadores e desafiantes, cuja construção não é feita de madeira, palha, estuque, ouro, prata e pedras preciosas. Somos livres para investir nossos recursos nos famintos, sedentos, nus, doentes e aprisionados. Somos livres para amar o violento, o fraco, o chato, o bêbado, o viciado, o profano e revelar o amor de Cristo e Seu perdão. Dessa maneira, não investindo na obra da carne, erigindo monumentos, não sofreremos perda, pois nem incêndio, nem terremoto, nem chuvas poderão derrubar a amizade, cujo fundamento é a palavra de Deus.
Assim, nos reunimos como consequência e não causa. Assim, nasce a igreja (do grego – ecklesia: assembleia popular, reunião). Tendo tudo em comum.
E, ai de nós! se quisermos institucionalizar os relacionamentos! Alugando, comprando ou construindo, contratando secretário, tesoureiro, dividido em departamentos e com CNPJ. Pois será assim que nos tornaremos cativos institucionais, cheios de regras, manuais e de máscaras em que o sistema denominacional é determinado pelo que se acha correto (cosmovisão pós-moderna), mesmo que tenha de negar a verdade para fazê-lo. Deixaremos de amar e os relacionamentos se tornarão superficiais, “domingueiros”.
E, finalmente, quando acordarmos e quisermos voltar ao que era antes, seremos taxados de rebeldes. Seremos rejeitados, disciplinados e até mesmo expulsos do sistema pelos mesmos que, antes, eram nossos amigos (como está escrito no livro de Eclesiastes capítulo 10 versos 8 e 9: Quem abre uma cova, cairá nela. Quem rompe um muro, uma cobra o morderá. Quem arranca pedras, será maltratado por elas e o que racha lenha, expõe-se ao perigo).
Que lindo o seu texto! Eu concordo com tudo o que vc escreveu! Qtas saudades! Pude ouvir a sua voz pronunciando as palavras do texto. Que elas fiquem retidas no meu coração. Amo vc! Obrigada por compartilhar a sua sabedoria comigo. beijos, Cris
ResponderExcluirMuita saudade de vc também, Cris!
ResponderExcluirBjs
Adorei, muito verdade!! É uma benção poder nos reunir e ser livres na presença de Deus. Bjs Dri
ResponderExcluir