A meu ver, parece que o homem tem andado muito mais preocupado com a forma do que com o conteúdo. A insegurança e o medo de não ser aceito no grupo roubam a alegria e a autenticidade. Pra que façamos parte de uma “tribo” necessitamos “dançar conforme a música”. Assim, o amor se torna condicional. Passamos a amar os iguais: nasce o preconceito. Pode-se ter muito conteúdo, contudo se ele não vier com a roupagem exigida, não será aceito.
A casca é melhor do que o recheio. Mesmo que o recheio seja delicioso, se a casca estiver deformada por qualquer motivo, deixa-se de lado. Essa é a mentalidade da linha de produção, do controle de qualidade, ou seja, dos tempos modernos.
E agora? Nos tempos pós-modernos? Em que a visão do todo não é considerada. Fragmentou-se. O detalhe é que importa. Nem é a casca que se vê, mas, sim, o detalhe da casca.
Nesse mundo invertido (subvertido) as pessoas coam mosquitos, mas engolem camelos enormes. A peneira está tão sofisticada que nem se percebem os camelos que passam na garganta. (Evangelho de Mateus cap.23 verso 24)
Cegos, coxos, aleijados, mancos, maltrapilhos? A esses, Deus escolheu! Ele não olha a casca, ele ama o conteúdo incondicionalmente. Ama tanto, que se faz igual a eles e habita neles.
Que Deus nos ensine a olhar para as pessoas com os olhos dEle! Eu não quero seguir esse padrão da pós-modernidade e nem o da modernidade, mas o do evangelho de Cristo. Preciso de total renovação da mente, pois às vezes me dou conta do tanto que há de contaminação do mundo em mim. Eu não quero isso!!!!! Socorro!
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