É muito difícil entendermos a vida sem o antes e o depois. Por essa causa, o homem tenta explicar as mudanças, denominando-as de fases.
Entretanto, se pensarmos em algo eterno, esse algo não possuirá nem antes nem depois, não é verdade?
Como poderia me referir a alguém que nunca nasceu e que nunca morrerá?
Ao analisarmos o processo de crescimento do ser humano, encontrado nos livros, descobrimos que está dividido em as várias fases. Desde a história até a psicologia, passando por todas as disciplinas aprendidas na escola, tenta-se explicar a vida dividindo-a em períodos.
E se fizéssemos um exercício olhando a vida como um todo sem dividi-la. Será que conseguiríamos?
Pensemos em Deus, porém sem antropomorfismo, sem humanizá-lo, sem a tendência constante de sermos a medida de todas as coisas; será que conseguiríamos?
A resposta é não. Porque aquilo que não compreendemos, ou acabamos negando ou mistificando, pois é inconcebível para nós um ser que não tem a vida dividida em períodos ou fases: nascer, crescer, amadurecer, envelhecer e morrer; fecundação, gestação, nascimento, criança, adolescente, jovem, adulto e idoso.
Um ser sem começo e sem fim e que ainda é criador, deixa-nos atordoados.
A humanidade está vinculada a uma linha de tempo: começo, meio e fim.
Mas e se fosse só o meio, sem começo e sem fim? Caminho, verdade e vida, matematicamente falando, do menos infinito ao mais infinito, qual seria nossa interpretação?
Impossível para nosso cérebro limitadíssimo!
Contudo, para o ser que denominamos, Deus, não existe ontem nem amanhã; não existe espaço nem tempo.
Na mitologia grega, Kronos, temporal, Kairos, atemporal. Kairos é o tempo em potencial, tempo eterno, enquanto que Kronos é a duração de um movimento, é uma fase.
A humanidade decaída perdeu a atemporalidade, portanto só consegue enxergar a vida cronologicamente. Pensar em Deus temporalmente é chamá-lo de Zeus, é humanizá-lo. Prefiro pensar em Deus atemporalmente e chamá-lo de Jesus Cristo, desumanizá-lo.
A encarnação em Jesus foi exemplo de cronologia e a ressurreição de “cairologia” – complicado, né?
Tentando simplificar: para Deus, o início do homem é a reconciliação pelo sangue, entretanto, como dom da vida pela fé, extinguiu o fim. Deixamos de fazer parte do tempo, nascemos para a eternidade. Portanto, a vida do homem nascido de novo deixou de ter fases, ela ficou dividida em antes e depois de Cristo. O antes ficou no esquecimento, pois Deus não se lembra mais de nossos erros, o depois é o presente, eternamente...
Concluindo, a vida do cristão, nascido de novo, não é feita de fases. É constante, íntegra, perfeita e, eternamente, acabada. Deixou de ter começo (antes) porque ele ficou no esquecimento por causa do perdão na cruz e nunca mais terá fim (depois), por causa da ressurreição. Ou seja, não tem mais antes e depois: só existe HOJE. Quem acredita em fases serve a Zeus. Quem nasceu de novo, serve a Deus. Sendo, extremamente, simplista e irônica, é só uma questão de se trocar o Z pelo D.
Pela fé no sacrifício, recebemos o perdão, pela fé na ressurreição, a vida eterna!Perdão e vida eterna HOJE ETERNAMENTE!!!
Muito bom.
ResponderExcluirAbraços,
Rosana.
Senhor, ensina-me a contar os meus dias, para que eu alcance um coração sábio! Cris
ResponderExcluirOras... mas... "antes" e "depois" são (duas) fases?!
ResponderExcluirNo entanto, é um belo texto.
Beijão procê.
Oi Wani,
ResponderExcluirBem, querido, acho que você não leu o texto até o fim ou não entendeu.
Leia novamente. A começar pelo título... medite na conclusão!
Acho que eu o reprovaria em interpretação de textos se fosse sua professora rsrs...
Um abraço
Sidoaka
Suas palavras: Portanto, a vida do homem nascido de novo deixou de ter "fases", ela ficou dividida em "antes" e "depois" de Cristo.
ResponderExcluirEu li o texto todo sim e penso ter entendido, mas mantenho meu destaque, como mantenho minha avaliação.
Bem baixinho: Só estou querendo te provocar.
Outro abraço pra você.
Explicando mais uma vez, Wani,
ResponderExcluir... deixou de ter fases, ela ficou dividida em antes e depois de Cristo. O antes ficou no esquecimento, pois Deus não se lembra mais de nossos erros, o depois é o presente, eternamente...
O antes, Deus não se lembra, o depois é eterno, logo essa antítese desfaz a divisão e reforça a tese de que o cristão vive HOJE, sem passado e sem futuro, eternamente.
A comprovação do argumento está no penúltimo parágrafo.
Tá bom... você venceu.
ResponderExcluirAliás, não acho que você esteja falando de tese. Você está falando de fatos concretos, espirituais, mas concretos, por paradoxal que isso (espiritual x concreto) possa parecer.
Realmente, não estou falando de tese, estou defendendo um conceito usando argumentos. O texto não é uma narrativa e nem uma descrição, logo é um texto dissertativo, no qual existem tese, antítese e conclusão. E, na minha opinião, espiritual e concreto não são paradoxos. Se assim fosse, Jesus não teria aparecido em carne e osso após a ressurreição e muito menos vindo como o verbo encarnado. Carne e espírito não são mutualmente excludentes.
ResponderExcluirAté mais...
Estou gostando do bate-papo
Sidoaka
Olá, Wani, acho que vc não ainda não entendeu a mensagem transmitida! Talvez por pensar diferente...
ResponderExcluirEu sempre vivi nessa de fases e me dei muito mal! O antes, apesar de esquecido por Deus, era constantemente lembrado por mim. Só quem passou por isso, entende completamente a graça de viver somente no HOJE, mas não pensei que eu já cheguei lá... estou chegando...Abs.
ResponderExcluiras pessoas tem mania de dividir as coisas.querer separar( vida espiritual, material, familiar) o espirtual eh muito mais real que o concreto, pq TUDO é espiritual, cozinhar, comer, banho, orar, malhar,etc.
ResponderExcluirSó pra constar, Wani, ninguém venceu ou perdeu porque a finalidade do nosso papo não era corrida para ganho de troféu. A finalidade do blog é refletir e argumentar. Acho que o objetivo foi atingido, não é mesmo?
ResponderExcluirPudemos raciocinar e concluir, entretanto, tudo para que Jesus seja glorificado, mais e mais buscado e imitado.
Tendo em nós o mesmo sentimento que Cristo teve tão bem descrito por Paulo em Filipenses 2.1 a 8
"Aquele que obtém uma vitória sobre o outro é forte; porém, aquele que obtém uma vitória sobre si mesmo é poderoso. "Lao-Tsé
Valeu.
ResponderExcluirSe bem que, eu sempre soube dessa sua disposição.
T u d o por Ele.