Os princípios verdadeiros podem ser bem diferentes dos nossos ...

Os princípios verdadeiros pelos quais devemos viver podem ser bem divergentes dos que cremos, podendo ser sofismas inventados pelos homens: sombras da verdade ou fragmentos dela.
A identidade do homem é construída por meio de certos contextos sociais, culturais e históricos, porém o Eterno está no contexto da humanidade absolutamente. Quando atinamos com isso, passamos da morte para a vida.
Nesta página poderemos refletir e argumentar, para descobrirmos se estamos vivendo a VERDADE, essa que é absoluta e que não depende de quaisquer pontos de vista.







"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez."
Cecília Meireles

Vivemos eternamente adquirindo convicções novas e num eterno trabalho de reeducação de nós mesmos.
Mário de Andrade

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Samba de uma nota só


Pode parecer que estou “cantando um samba de uma nota só” ou que já se transformou em transtorno obsessivo compulsivo, esse assunto. Todavia, é a pauta do momento e acho que será pelo tempo que for necessário, até que eu sinta ou perceba que algo está mudando.
 Entendo, também, que alguns podem se ofender pela generalização. A esses peço desculpas, porém continuo a questão.
Alguns já sabem, mas me propus a estudar grego bíblico e história a fim de conhecer o contexto social e linguístico dos tempos do Novo Testamento. Nem de longe sou mestre ou doutora no assunto, apesar de ser mestre em Linguística e Análise do Discurso, mais precisamente, em Comunicação e Letras.
 Para analisarmos qualquer texto, o ponto de partida e o de chegada é o próprio texto. Inferências ou interpretações fora do contexto sócio, histórico e cultural não são permitidas obviamente. De tão obvio, que seja, não é isso que encontramos por aí.
Analisar poemas e narrativas seculares, ou seja, não bíblicas, parece ser muito mais fácil, pois o místico e o religioso se tornam carregados de subjetividade com nome de revelação. Não afirmo, aqui, que não exista a revelação, entretanto entrar nesse campo pode ser muito perigoso, já que a linha entre a revelação verdadeira e a manipulação da interpretação poderá ser muito tênue, isto é, a separação entre a loucura e a sanidade. A interpretação subjetiva, aquela que é manipulada e tendenciosa, seria mais conveniente para o poder de um indivíduo e/ou para o de uma comunidade religiosa. Essa é a elitista, que só cabe a uns, deixando os seres humanos normais de fora.
Toda interpretação, melhor dizendo, toda a compreensão de um texto, ou seja, toda análise do discurso, deve concorrer para a edificação do corpo de Cristo e a escritura não pode ser de particular interpretação de um sujeito ou de uma comunidade, porque, se assim for, estará fundada mais uma religião ou seita. Deixará de ser o discurso de Cristo e do Seu Reino. A própria Bíblia nos alerta a não fazermos isso de muitas maneiras, figurativa ou literalmente.
 Interpretar uma profecia depende de revelação, contudo, deve-se considerar o contexto em que ela foi dada, a quem foi direcionada, em que momento histórico ela foi registrada e, quem a registrou, para que seja legítima. Se não houver coerências interna e externa não poderá ser considerada. Se a análise textual não coincidir com o contexto a que pertence quer social ou histórico, além do seu cumprimento, não será tida como verdadeira.
Cruzando-se os dados reais com a revelação e seu, consequente, cumprimento, poderá ou deverá ser aceita. Se assim não for, ela, nada mais nada menos, será considerada ficção ou alucinação. O que Deus chama de “visões de sua própria cabeça”. Sabemos o que Ele pensa a esse respeito, ou não sabemos? Será que somos ignorantes quanto a isso?
Não possuo dúvidas quanto ao Cânon, quanto à legitimidade dos livros da Bíblia. Minha consideração é a respeito das interpretações distorcidas que tenho lido e ouvido.
É claro que existam erros ao se registrar fatos ou profecias, mas isso era evitado quando os textos eram ditados e copiados por vários escribas e copistas, além de Deus ter preservado Seu Texto à maneira dele, seja nos manuscritos do Mar Morto seja evitando que fossem queimados junto com as bibliotecas da antiguidade. De uma forma ou de outra chegaram até nós por causa de Sua bondade. Plano dele.
Ao compararmos o Cânon com outros textos “menos sagrados”, ficamos atônitos com a veracidade da Bíblia, das profecias, dos evangelhos, das cartas dos apóstolos, do Pentateuco, e da história do povo judeu e árabe. Se não somos judeus, descendentes de Isaque e Jacó, ou árabes, descendentes de Ismael, ou seja, de Abraão por ambos os lados; somos descendentes dos gregos e romanos, ou gentios, de acordo com as palavras de Paulo, o apóstolo. Todavia, somos todos descendentes de Abraão pela fé no único Deus verdadeiro e no Seu Filho, cujo dia Abraão, também, viu. A promessa lhe foi dada por ter ele obedecido à ordem de Deus, saindo da Caldeia em direção a Canaã, recusando o politeísmo, abraçou a fé no Deus pessoal que o chamava de amigo.
Somos filhos da promessa que Deus fez ao povo que Ele mesmo separou e orientou por meio dos mandamentos recebidos por Moisés e que, também, ele mesmo pré-destinou (predestinou) para a salvação em Jesus Cristo antes da fundação do mundo. Antes que todas as coisas existissem, texto narrado por João, o discípulo amado, Deus destinou o homem à salvação por causa do Seu Amor – porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, não permaneça morto, mas receba a vida eterna.
Feita essa introdução, vou ao ponto, que é a exposição de como o homem distorce a palavra escrita que Deus nos deixou e de como as palavras perdem o significado ao longo dos séculos quer por desuso quer por conveniência do nosso adversário que mente desde o princípio.
Marcos 7: 1 a 16
 E ajuntaram-se a ele os fariseus, e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém.
 E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam.
 Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes;
 E, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal e as camas.
 Depois, perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos por lavar?
 E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim;
 Em vão, porém, me honram, Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.
 Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas.
 E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.
 Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e, quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá.
 Vós, porém, dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor;
 Nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe,
 Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas.
 E, chamando outra vez a multidão, disse-lhes: Ouvi-me vós, todos, e compreendei.
 Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem.
 Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.

Nessa passagem do evangelho de Marcos, Jesus enfatiza que os fariseus colocam a tradição deles acima da palavra de Deus, ou seja, eles confundem a tradição com o mandamento de Deus e o invalidam. Interpretaram tanto, que distorceram. A revelação de Deus que seria para o bem deles e do próximo, tornou-se tradição e mandamento humano, doutrinas vazias, sem amor, rituais repletos de misticismo: mitos.
Sem entrar no mérito da análise do texto de Marcos, pois essa já existe em compêndios teológicos e não estou aqui para isso, meu objetivo é constatar que, se não tomarmos cuidado, cairemos no mesmo erro. O que sai de nós, o que entendemos e o que pregamos é que contamina o homem. Erros de interpretação ou tradições eclesiásticas podem nos afastar da verdade, do verdadeiro significado do texto. Para que não haja erros ou inferências, Jesus nos deixou o Espírito Santo.
Podemos errar por compreendermos o texto literalmente, sem a sabedoria e a revelação dadas pelo Espírito, por cegueira por causa da tradição, por medo de quebrarmos paradigmas anticristãos tão cristalizados que se tornaram verdades inquestionáveis ou, finalmente, por conveniência com a finalidade de justificarmos a tendência ao pecado ou a nossa incredulidade.
No caso da interpretação da palavra igreja, por exemplo, por sinal, poucas vezes usadas por Jesus, quanta distorção!
Etimologicamente, seu significado é assembleia, no sentido de reunião política ou para esclarecimentos jurídicos. Não era, na época de Jesus, usada no sentido de reunião religiosa. Para esse tipo de reunião era usada a palavra sinagoga.  A sinagoga não era o templo – na época, sendo reformado por Herodes; o templo foi o local de onde Jesus expulsou os mercadores de ofertas e que foi destruído no ano 70 dC.
Existiam muitas sinagogas ou locais de reunião religiosa no tempo de Jesus.
Voltemos à palavra igreja. Jesus a utilizou nas narrativas de Mateus 18:17, (...) se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano; e de Mateus 16:18, Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Jesus enfatizava o Reino de Deus, tanto, que só fez referência à igreja, duas vezes. Talvez, se quisesse enfatizar reunião religiosa, fizesse referência à sinagoga. No caso de Mateus 18, seu objetivo era solucionar uma questão de caráter pessoal, haja vista, o contexto e a solução.
Vejamos Mateus 16 - Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo.
Jesus resolveria a questão com Pedro depois da ressurreição e lhe daria as chaves do Reino, pois foi nessa hora que lhe foi revelado que Ele era o salvador ungido, o messias esperado. Pedro o negaria três vezes, porque Satanás o iria tentar, mas não prevaleceria e Pedro seria o primeiro a ser usado por Jesus.
 Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo!  Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos.  Ele, porém, respondeu: Senhor, estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão como para a morte. Mas Jesus lhe disse: Afirmo-te, Pedro, que, hoje, três vezes negarás que me conheces, antes que o galo cante. Lucas 22:31-34
Pedro foi o primeiro a se converter para depois fortalecer os irmãos. O livro de Atos dos Apóstolos confirma isso – capítulos 2,3 e 4.
Assim, Jesus se referindo à assembleia ou ekklesia (igreja) – que era a principal assembleia popular da democracia ateniense na Grécia Antiga, aberta a todos os cidadãos homens com mais de dezoito anos. Criada por Sólon em 594 a.C.. Todas as classes de cidadãos podiam participar dela. A Eclésia abria suas portas para todos os cidadãos para que se nomeassem e votassem magistrados (indiretamente votando para o Areópago) e estrategos, para que se tivesse a decisão final acerca de legislação, guerra e paz; e para que os magistrados respondessem por seus anos no cargo. No século V a.C.. havia 43 000 pessoas participando da Eclésia. Originalmente, encontrava-se uma vez a cada mês, mas, mais tarde, reunia-se três ou quatro vezes por mês. Os assuntos eram estabelecidos pelo Bulé. Os votos eram contados pelas mãos.
Ou, etimologicamente, Ecclesia, uma palavra latina, que quer dizer "igreja", atualmente, mas que significou, originalmente, "curral" ou "abrigo de ovelhas". Trata-se de uma palavra muito difundida no Cristianismo, em que os fiéis são chamados de "ovelhas", que são cuidadas pelos "pastores". O conjunto dos cristãos que se reúne regularmente em uma igreja também é chamado de igreja, assim como o total dos cristãos de uma mesma seita.
Antônio Houaiss, no seu dicionário, diz da palavra "Igreja", no sentido mais espiritual que material: gr. ekklésía, como "assembléia por convocação, assembleia do povo ou dos guerreiros, assembleia dos Anfitriões, assembléia de fiéis, lugar de reunião ou de uma assembleia, igreja", pelo lat. ecclésìa,ae "assembléia, reunião, ajuntamento dos primeiros cristãos, a comunhão cristã, igreja, templo", desde cedo com "i" - inicial, embora sofra influência eclesiástica semi-erudita. Na mudança do -cl- intervocálico pelo -gr-; cumpre ter em conta a posição ante-tônica e inicial da vogal -i-, que, em toda a cognação, nunca foi ou é tônica (cf. idade e cog.); lembre-se que a grafia egreja, no séc. XVIII, decorre de tendência, às vezes equivocada, de imitar o latim em todas as palavras grafadas com "e" pronunciado "i"; ver eclesi(o); filologia histórica: séc. XIII igreja, séc. XIII egreja, séc. XIII ygreja, séc. XVIII egreja.
Entretanto, o que encontramos, hoje, igreja, pode significar tudo, menos abrigo.
Significa:
1.     Templo;
2.     Local de reunião para bater o ponto aos domingos;
3.     Templo de adoração ao deus da fertilidade (ou prosperidade) com a desculpa para enriquecer os donos, desculpe, os líderes;
4.     Teatro com palco em que só alguns atores podem fazer uso dele e, claro,  público em que os reles mortais só podem acenar positivamente com a cabeça, dizendo amém;
5.     Clube com atividades para todas as idades que promovem chás beneficentes para preencher agendas com nome de evangelismo e shows para entretenimento; campeonatos esportivos e almoços de “comunhão”; retiros e acampamentos para que os membros permaneçam guardados do carnaval ou das comemorações seculares;
6.     Empresa para gerar emprego para os, profissionalmente, frustrados que receberam um “chamado ao tempo integral na obra”. Nem todos, mas alguns.
7.     Lugar de lamentações, de queixas, de pedidos, de barganha;
8.     Qualquer significado, exceto abrigo ou aprisco. Acrescente, aqui, o que não foi mencionado.

A que Jesus se referiu nessas duas vezes?

Pedro abriria o curral a fim de que as ovelhas entrassem – João 21: 15 a 23. Jesus deu a ordem a Pedro três vezes – apascenta minhas ovelhas, pastoreie! Ele daria continuidade ao ministério de Jesus com os judeus e Paulo cuidaria dos gentios e Jesus, ainda, avisaria a Pedro que a salvação é para todos – Atos 10: 9 a 16
Penso que, depois da análise de sentido e etimológica, dentro dos contextos,  Jesus desejava que, dentro de seu Reino, as pessoas encontrassem abrigo uns nos outros e um lar que recebesse os cansados das lutas lá de fora. Um lugar em que pudessem comungar em nome dEle, porque adorar e buscar, ler e conversar com o Pai, nosso Deus, deveria ou deve, creio eu, ser vinte e quatro horas por dia. Assim, quando as pessoas se encontrassem, automaticamente, haveria salmos, cânticos, profecia, palavra, exortação, oração, intercessão. Pessoas que fossem pastoreadas num lugar em que o inferno ficasse de fora, que não prevalecesse, ou seja, que o amor fosse o de 1 Coríntios 13, não fingido, que saísse da superficialidade.
No caso de Mateus 18, Jesus ensinou que dentro do abrigo não poderia haver contenda. Tudo deveria ser resolvido lá dentro e, somente, se não houvesse arrependimento, depois de se ter conversado separadamente, com testemunhas e com todos, que tal pessoa deveria ser tratada como pagã. Deixaria o abrigo.
No caso de Mateus 16, Jesus nos revela que Pedro daria continuidade ao Seu ministério, ou seja, traria as ovelhas para o aprisco, João 10: 1 a 18. Observe que Ele não chamou Pedro para dar instruções de como queria que fosse a Igreja, apenas pediu para que ele pastoreasse o rebanho.
A Igreja de Cristo é uma só e está espalhada sobre a terra. Ela deve ser una para que o mundo creia.
Jesus não deixou modelo de reunião ou  modelo daquilo que, hoje, chamam de igreja. O templo foi destruído, só restou o Muro das Lamentações.
Por que será que Deus não permitiu que o templo permanecesse?
Os judeus se reúnem nas sinagogas, os muçulmanos nas mesquitas e os cristãos, de toda a sorte, nas igrejas-templo. Todos esses adoram a um único deus, isto é, são monoteístas que seguem a Torá, o Alcorão e a Bíblia respectivamente. Eles se baseiam nos ensinos do Velho Testamento, nas tradições a que me referi no começo. Mas será que entrarão no Reino?
Encerro essa análise com uma pergunta: você já encontrou o seu aprisco?

2 comentários:

  1. Muito bom e verdadeiro o que você escreveu. No domingo meditamos sobre isso no culto, usando inclusive parte desse texto do evangelho de Marcos. O sentido dado para igreja foi "refúgio".
    Abraços,
    Rosana.

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  2. Cidoquinha, dá vontade de chorar! Como vc escreveu, não se pode generalizar, todavia há incontáveis crentes preocupados demais com ir à igreja e de menos com viver o cristianismo. Comum também é o cristão viver sob autocondenação ou então, usar a liberdade para dar ocasião à vontade da carne. Somente pela obra do Espírito Santo que podemos ter a revelação necessária para seguir os ensinamentos de Cristo. E que aqueles que conhecem bem a bíblia ou frequentam a igreja há tempos não pensem que sabem muito! Estes são os que mais deveriam mostrar a humildade, amar e servir o próximo. Contudo, não é que vemos.

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