A raposa e o corvo
Fábula de Esopo
Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no bico quando passou uma raposa. Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo. Com esta idéia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:
-Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza! Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros.
Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro "Cróóó!" . O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:
-Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O que não tem é inteligência!
Moral: cuidado com quem muito elogia.
Provérbios 26:24 a 26 - Aquele que aborrece dissimula com os lábios, mas no íntimo encobre o engano; quando te falar suavimente, não te fies nele, porque sete abominações há no seu coração. Ainda que seu ódio se encobre com engano, a sua malícia se descobrirá publicamente. 28 - A língua falsa aborrece a quem feriu e a boca lisonjeira é causa de ruína.
27:4 - Cruel é o furor e impetuosa, a ira, mas quem pode resistir à inveja?
29:5 - O homem que lisonjeia a seu próximo arma-lhe uma rede aos passos.
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