Os princípios verdadeiros podem ser bem diferentes dos nossos ...

Os princípios verdadeiros pelos quais devemos viver podem ser bem divergentes dos que cremos, podendo ser sofismas inventados pelos homens: sombras da verdade ou fragmentos dela.
A identidade do homem é construída por meio de certos contextos sociais, culturais e históricos, porém o Eterno está no contexto da humanidade absolutamente. Quando atinamos com isso, passamos da morte para a vida.
Nesta página poderemos refletir e argumentar, para descobrirmos se estamos vivendo a VERDADE, essa que é absoluta e que não depende de quaisquer pontos de vista.







"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez."
Cecília Meireles

Vivemos eternamente adquirindo convicções novas e num eterno trabalho de reeducação de nós mesmos.
Mário de Andrade

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O cristão verdadeiro


Existe uma identidade, plenamente, unificada, completa (perfeita – perfectum: acabada), segura e coerente que não é fantasiosa.
Mesmo que os sistemas de significação e de representação cultural se multipliquem ou que sejamos confrontados por uma multiplicidade desconcertante e cambiante de identidades possíveis, com cada uma das quais poderíamos nos identificar, essa identidade permanece intacta pelo impacto do Espírito Santo em nossas vidas. Aquele sujeito que tem se tornado fragmentado na nossa era chamada de pós-moderna (por falta de nomenclatura ainda), composto de várias identidades, contraditórias ou não-resolvidas , problemáticas , variáveis ou provisórias, ao se deparar com a identidade de Cristo por meio da fé, sofre a mudança da mente, a metanóia, a conversão que produz um sujeito com uma identidade fixa, essencial e permanente: tornou-se Filho de Deus, rei e sacerdote.
Rei, porque tem todo o poder, juntamente, com Cristo sobre toda potestade, principado ou dominação desse mundo regido pelo diabo ou satanás (adversário de Deus). Jesus Cristo, o Salvador Ungido, vencendo a morte, conquistou para nós esse poder, pois fazemos parte de um novo Reino.
Sacerdote, porque passa a ser intermediário, ou mediador com Cristo, entre os ímpios e o Pai. Por meio da mensagem das boas novas do Reino, ou seja, do evangelho, levando pessoas sem esperança à presença de Deus, recebe o ministério da reconciliação.
Essa concepção de identidade é bem diferente da que aprendemos em nossas aulas de filosofia ou de psicologia. É muito mais perturbadora e responsável, pois nos torna seres feitos à imagem e semelhança de Deus, restaurando nossa qualidade de filhos, como na criação da narrativa bíblica de Gênesis.
Conceituam-se três características na identidade do homem pós-moderno: o individualismo, a pluralização ou fragmentação de identidades, e a secularização. Três facetas mentirosas que são inculcadas em nós por causa do desenvolvimento da ciência e pela rapidez com que as informações passaram a chegar até nós a partir do século XIX.
Dia após dia, surgem novos paradigmas filosóficos, históricos ou sociais, tentando explicar o inexplicável, isto é, que o homem pecou, afastou-se de Deus e perdeu a glória que possuía no Éden.
O individualismo ou a mentira da autossuficiência, que gera egoísmo e egocentrismo, transforma o homem em altruísta e generoso, ao assumir a identidade de Cristo.
A pluralização, ou a mentira dos arquétipos para cada situação, transforma-se na identidade única e VERDADEIRA que é Cristo, pelo batismo na morte. Agora temos uma vida nova dentro do Reino. Passamos a ser autênticos filhos de Deus.
A secularização, que é o homem religioso amoldado aso padrões do mundo, dá lugar ao cristão que á capaz de ser atribulado, perseguido ou morto, mas não abre mão de sua fé.

 Esse é o verdadeiro cristão. Essa é nossa verdadeira identidade!

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