Os princípios verdadeiros podem ser bem diferentes dos nossos ...

Os princípios verdadeiros pelos quais devemos viver podem ser bem divergentes dos que cremos, podendo ser sofismas inventados pelos homens: sombras da verdade ou fragmentos dela.
A identidade do homem é construída por meio de certos contextos sociais, culturais e históricos, porém o Eterno está no contexto da humanidade absolutamente. Quando atinamos com isso, passamos da morte para a vida.
Nesta página poderemos refletir e argumentar, para descobrirmos se estamos vivendo a VERDADE, essa que é absoluta e que não depende de quaisquer pontos de vista.







"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez."
Cecília Meireles

Vivemos eternamente adquirindo convicções novas e num eterno trabalho de reeducação de nós mesmos.
Mário de Andrade

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Jesus, o descanso de Deus

Lendo um link, postado por uma amiga, resolvi escrever:






Gosto de lembrar do meu Sábado os sete dias da semana, sem demagogia. Jesus é o meu descanso. Ainsa bem que sábado não significa um dia da semana, mas descanso. Se Deus não descansa e nem se fatiga, por que descansaria no dia sétimo? Ele (que é onisciente) já sabia que descansaria (claro, Ele vive fora do cronos - tempo no sentido grego da palavra. O tempo de Deus é Eterno, seu nome é o Eterno) na obra redentora da cruz. Portanto, vivemos no dia sétimo e, dele, devemos nos lembrar a semana toda. Vivemos no dia do Homem e quem crê, entra no descando de Deus em Cristo, sem culpa, sendo aperfeiçoados e amados, incondicionalmente, até o dia de Sua volta, quando todas as coisas serão acabadas, ou seja, per fectum do latim: perfeito, terminado. Eu diria: DESCANSO, O DIA DE DEUS! Além disso, descanse, pois Deus trabalha por nós e prepara todas as obras, a fim de que andemos nelas.
 A ressurreição com Cristo, por meio do batismo, é o selo do descanso eterno ao nos encontrarmos com Jesus. Jesus escolheu tabernacular em nós pelo seu Espírito. Andamos em novidade de vida, as coisas velhas passaram, eis que tudo se fez novo! O sentido figurado (o Velho Testamentoi) se torna realidade na encarnação do Messias, o Cristo, o Salvador Ungido. O verbo se fez carne e habitou entre nós. Quando foi elevado aos céus, passou a habitar dentro de nós. Por esssa causa, por ele ter me amado primeiro, eu O amo desesperadamente e esse amor é inegociável. Assim, eu me entrego para, pelo menos um pouqueinho, colocar em prática Mateus 25 - saciar a sede, dar de comer, libertar, visitar, receber o estrangeiro, vestir o nu - INAPE! oro para que seja a prática do que tenho aprendido com Jesus, lendo a Bíblia, na área da inclusão escolar. Que seja um milagre diário, um descanso para os cansados. Essa é minha meta até o fim dos meus dias, se assim Deus quiser e me der graça.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Rir em ocasiões sérias...só acontece comigo!

Dentro da igreja, na missa de sétimo dia do meu irmão:
Ela falando bem baixinho: como se escreve frans? com s ou com z.
Eu: com Ç é claro.
Ela: ç ? Frans?
Eu: ah! entendi França...?!
Ela: vc acha que estou mal assim?
Eu: risada abafada pela seriedade da ocasião - quase impossível.
Ele ao telefone: a que horas será o evento?
Ela: 8 e 30.
Ele: mas não era às 7. Mudou?
Ela: Cidoca vc convidou o cara pra ir ao aniversário?
Eu: penso que não.
Ela: Mas ele quer vir?
Eu: qual o problema?
Ela: mas ele disse que era às 7 e que vc convidou.
Eu: convidei? Mas ele nem conhece a garota direito. Masn acho que foi pra missa...
Ela: ele perguntou onde será? Eu disse que era no Frans.
Ele: Perto do Frans de onde?
Ela: da Tomás
Ele: Perto do Frans da Tomás
Ela: Não, cara, no Frans.
Ele: Dentro do Frans???????
Ela. É!
Ele: nunca vi isso. Onde já se viu missa de 7 dia dentro do Frans. O Padre está aí?
Ela: Claro, ele está rezando a missa!
Ele: no Frans?
Ela: Cidoca, acho que o cara viria à missa e eu o mandei ao aniversário e agora?
Eu: no meio da missa hahahahahahahahahahhahahaha que confusão!!!
Ela: será que ele vem?
Eu: agora não dá mais tempo hahahhahahahahahhahah
Nós: rindo como loucas dentro da igreja hahahhahahahahah
Conversa de louco...
Ela sem graça: Cidoca, vc vai tomar a hóstia.
Eu: Claro: é a ceia! Comunhão no Corpo de Cristo! O cara explicou direitinho...
Ela: eu não vou...
Eu: então tá, mas eu vou...
Ela: Cidoca vc não tem o menor juízo!
Fomos nós: minha mãe, minha cunhada, meu filho e eu, ninguém mais.

Isso que dá não explicar as coisas direito. Culpa minha hahahhahaha mas que foi engraçado foi. Mesmo sendo missa de 7 dia, que, por sinal, dei minha Bíblia Viva pro Padre com um cartão do INAPE com meu telefone. Já levei a Bíblia de propósito e ainda por cima tomei a Hóstia junto com o Samuel: voltamos pro banco mastigando. Nossa? não pode! Mastiguei e ainda disse amém responsivamente várias vezes porque o Padre estava falando do evangelho?
Não é que o cara se interessou?
Daí, acabou a graça, porque choveu até e minha mãe estava muito triste.
E eu me pergunto:
Por que em todas as missas de 7 dia tem de acontecer algo engraçado?! Tenho várias pra contar. Ai ai ai!

Vale a pena

http://juliosevero.blogspot.com/2012/02/concebida-em-estupro-incestuoso-mas.html?spref=fb
Num extraordinário e comovente testemunho pessoal publicado em inglês hoje por LifeSiteNews, Kristi explica que ela cresceu num lar cristão feliz, sua única queixa sendo um constante e crescente sentimento de desconforto que surgiu do fato de que ela ficou sabendo que havia sido adotada. Esse sentimento de desconforto finalmente a levou a buscar os fatos sobre seus pais biológicos logo depois que ela fez 30 anos.
Ela nunca poderia se preparar para o que ela descobriu.

Depois de dizer a seus pais adotivos que ela queria saber mais sobre seus pais biológicos, eles a fizeram se sentar e lhe disseram os fatos horrorosos de sua concepção: que sua mãe biológica era frequentemente estuprada pelo próprio pai demente e incestuoso durante os anos de sua adolescência. O resultado foram seis gravidezes: cinco delas terminaram em aborto. No meio dessas circunstâncias horrendas, só Kristi foi inexplicavelmente poupada, quase não escapando do destino cruel de seus irmãos e irmãs.

“Fiquei muda!” relata Kristi. “Precisei usar todas as minhas forças para não perder meu autocontrole. Antes, eu tinha uns dez questionamentos na cabeça; agora eu tinha centenas”.

Para ler o testemunho completo de Kristi em inglês, clique aqui.

Mesmo depois de ficar sabendo dos fatos de sua concepção, Kristi diz que se sentiu compelida a tentar descobrir mais, e talvez até fazer contato com sua mãe biológica. Depois de fazer algumas pesquisas na internet ela pôde fazer o contato, e logo depois, preparar um encontro emocional com sua mãe biológica.

“Minha mãe biológica ficou muito surpresa que eu tivesse escolhido procurá-la mesmo depois de saber a verdade sobre meu pai biológico”, escreve Kristi. “É nesse ponto que revelei para ela minha fé e como eu me sentia sobre quem eu era. Ele pode ter o mesmo DNA que eu tenho, mas quem me criou foi Deus. Não importa as circunstâncias, é a vontade e propósito de Deus que eu fosse concebida. Não quero nada de meu pai biológico, nem nunca vou querer”.

Kristi diz que no final, ela está simplesmente grata de estar viva.

“Encolho-me de medo quando alguém diz que é pró-vida, menos nos casos de estupro e incesto”, Kristi disse para WND recentemente. “Então dou um passo a frente e digo: ‘Peraí. Fui concebida em incesto, e sou tão humana quanto você”.

Kristi se entristece que a maioria das crianças concebidas em circunstâncias semelhantes às dela acabam pagando o preço máximo pelos pecados de seus pais.

“A opção do aborto permitiu que ele punisse meus inocentes irmãos e irmãs com a morte. Isso é errado de muitos modos. Deus tem um plano para toda criança individual, inclusive as crianças que, como eu, foram concebidas em incesto e estupro. Fazer um aborto como escolha legal machuca a todos os envolvidos”, disse ela.

Kristi não se define por seu DNA biológico, mas pelo amor de sua mãe biológica e pelo amor que ela sabe que Deus tem por ela.

“Deus é meu pai”, diz ela. “Não importa quem seja meu pai biológico”.

“Ele pode ter o mesmo DNA que eu tenho, mas quem me criou foi Deus. Não importa as circunstâncias, é a vontade e propósito de Deus que eu fosse concebida”.

Kristi é um testemunho vivo de que até mesmo nos casos de estupro e incesto, cada bebê em gestação é criado com um propósito. “Conforme meu testemunho revela, Deus pode pegar algo ruim e transformá-lo num oportunidade para fazer coisas miraculosas”.

“Recebi o dom da vida numa circunstância difícil e acredito que toda criança concebida merece o mesmo, sem exceção”.

Kristi está casada com um pastor evangélico. Eles têm orgulho de serem pais adotivos. O pai biológico de Kristi, o qual aterrorizou a mãe dela durante décadas, morreu no ano passado.
 
 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A (des)evangelização do Brasil

E se nos preocupássemos com o nosso próximo e se o servíssemos de coração, com amor não fingido? Quem sabe se essa atitude não seria uma oração que mudasse nosso país. É bem mais fácil pedir que oremos por algo "quase etéreo" do que colocarmos em prática o amor, o visitar, o procupar-se com os necessitados (que não são poucos) que estão mais próximos de nós do que imaginamos. E se fôssemos mais práticos do que teóricos da oração: busco que minha vida seja uma oração a Deus, sem discursos que parecem demosntrar preocupação, mas que não passam de desculpa para os que vivem de atividades eclesiásticas internas, sentados atrás de uma mesa deliberando sobre festas, chás, sertanejos gospel, coreografias de danças, roteiros de peças teatrais, atividades pra jovens, adolescentes, casais e outros já evangelizados e que necessitam colocar em prática o que aprenderam?
E se, saíssemos da frente e déssemos espaço para os que querem fazer. Temos medo de sermos superados por eles, não é mesmo? Afinal. a religião dos mais velhos se tornou obstáculo para os que estão clamando por fazer algo, os que chegaram agora e que estão cheios de energia.
E se descêssemos do nosso pedestal de líderes, calçássemos as sandálias do evangelho e colocássemos a "mão na massa", deixando o exemplo, esquecendo do discurso. Não seria muito mais produtivo?
E se deixássemos de pagar aluguéis caríssimos de salões de culto e déssemos aos pobres e necessitados, comida, roupa, abrigo, educação ao invés de ficarmos pedindo oração para que leis não sejam aprovadas em supremos tribunais federais?
E se nos reuníssemos em nossas casas, praticando a hospitalidade?
E se destruíssemos a hieraquia eclesiástica empresarial e nos fizéssemos iguais, tão pecadores quanto os que julgamos de nossas cadeiras de Moisés? Porque quem diz que não peca é mentiroso - está escrito!
Falar no púlpito para fazer e , ironicamente, voltarmos para casa, pensando que fizemos a nossa parte é nos enganarmos a nós mesmos. Fazer e falar que fez, é soberba. Fazer anonimante, sem falar: isso é ser exemplo.
Teologia sem as obras que a testifiquem é hipocrisia...
Ouso usar uma analogia aqui, não devemos ser pregadores da palavra somente, mas praticantes. Os ouvintes? esses estão cansados daquilo que não é validado pela prática.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Personagens sem identidade

Se algum discurso lindo, mesmo baseado em versos bíblicos, não for validado ou avalizado por nossas atitudes, ou seja, pelas obras, não será considerado oração pra Deus. Nossa vida tem de ser uma oração a Deus. Se não, estaremos representando papéis, estaremos usando máscaras (personas) que um dia poderão nos transformar em esquizofrênicos espirituais. Seremos portadores de múltiplas personalidades, em sujeitos fragmentados, sem identidade, sem a identidade de Cristo. Estaremos inseridos no molde da pós-modernidade.

BODAS DE PÉROLA

Todo discurso deve ser validado por meio de atitudes!

Tiago 2: 14 a 26: Que proveito há, meus irmãos, se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura essa fé pode salvá-lo. Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso? Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o creem, e estremecem. Mas queres saber, ó homem vão, que a fé sem as obras é estéril? Porventura não foi pelas obras que nosso pai Abraão foi justificado quando ofereceu sobre o altar seu filho Isaque? Vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada; e se cumpriu a escritura que diz: E creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça, e foi chamado amigo de Deus. Vedes então que é pelas obras que o homem é justificado, e não somente pela fé. E de igual modo não foi a meretriz Raabe também justificada pelas obras, quando acolheu os espias, e os fez sair por outro caminho? Porque assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.

Se eu disser que tenho fé, que tenho amor, que fiz uma aliança com alguém em público, ou seja, que me casei e me comprometi em cuidar do cônjuge com testemunhas, usando como discurso o texto de provérbios 31: Palavras do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou a sua mãe. Como, filho meu? e como, filho do meu ventre? e como, filho dos meus votos? Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos ao que destrói os reis. Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beberem vinho, nem dos príncipes o desejar bebida forte; Para que bebendo, se esqueçam da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos. Dai bebida forte ao que está prestes a perecer, e o vinho aos amargurados de espírito. Que beba, e esqueça-se da sua pobreza, e da sua miséria não se lembre mais. Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição. Abre a tua boca; julga retamente; e faze justiça aos pobres e aos necessitados. Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo. Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos. Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão. Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas. Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços. Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite. Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca. Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado. Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de escarlata. Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura. Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra. Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores. A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro. Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua. Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça. Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva. Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente! Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas, tenho de cumpri-lo.

A mulher valida seu discurso, isto é, seu compromisso, sua aliança com um homem nos votos do casamento por meio de seu trabalho, a fm de que seu marido seja conhecido nas portas sem necessidade de despojo (de mulheres estranhas e nem de riquezas conquistadas, participando de guerras).

A Bíblia está repleta de exemplos bons e ruins de mulheres, preferi usar os de provérbios: A mulher louca é alvoroçadora; é simples e nada sabe. (Provérbios 9: 13). Como joia de ouro no focinho de uma porca, assim é a mulher formosa que não tem discrição (Provérbios 11: 22). A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos (Provérbios 12:4). Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos. (Provérbios 14:1). O filho insensato é uma desgraça para o pai, e um gotejar contínuo as contendas da mulher. (Provérbios 19: 13). É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça. (Provérbios 21: 19).
Em outubro de 2012, completarei 30 anos de bodas com meu marido. Cometi muitos erros, assim como continuarei cometendo, entretanto fiz de tudo e continuarei fezendo para ser fiel a aliança que fiz com ele; continuarei tentando ser a mulher virtuosa de Provérbios 31, mesmo não tendo pronunciado uma palavra sequer do que está escrito nesse texto. Esse desejo estava no meu coração. Prometi que lhe seria fiel na alegria e na tristeza, na prosperidade e na adversidade com um sim, como resposta, à pessoa que celebrava o casamento.

Dizem por aí que são “bodas de pérola”.

Se assim instituíram os homens e a cultura, prefiro crer que é a comemoração mais importante da minha vida, pois quero compará-la à pérola de grande preço da parábola: O reino dos Céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e tendo achado uma pérola de grande valor, vendeu tudo o que possuía, e a comprou. Mat. 13: 45 e 46.

Parece que me casei ontem, não acredito que se passaram 30 anos e 34 que conheço o Ulisses. Sou apaixonada por ele mais do que antes e possuo aquele amor maduro e equilibrado por Jesus pelo qual sempre orei. E, antes mesmo, que corresse o risco de perdê-lo por causa e um problema cardíaco, Deus o livrou. E essa foi a prova mais recente do grande amor do Pai por mim. Você merece ficar com ele por mais trinta anos. Ou, quem sabe, até mais?

Eu espero, de coração, que o meu pequeno discurso no dia do casamento tenha sido validado pela intenção do meu coração, mas, principalmente, pelas minhas atitudes. Espero nunca ter envergonhado ou ter sido a podridão de seus ossos. Espero continuar sendo a coroa em sua cabeça e que ele não tenha necessidade de outra. Que a minha fé tenha sido testificada pelas obras que pratiquei por ele e com ele. Pelo jeito foram, pois minha casa continua de pé e a herança está aí para todos verem.

Ele é a pérola de grande preço que recebi, juntamente com a fé em Cristo e a filiação divina no dia em que decidi fazer uma aliança com Deus, o Pai Eterno.
Que o meu discurso de amor seja avalizado pelas obras que ainda farei pelo meu amado marido.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O cristão verdadeiro


Existe uma identidade, plenamente, unificada, completa (perfeita – perfectum: acabada), segura e coerente que não é fantasiosa.
Mesmo que os sistemas de significação e de representação cultural se multipliquem ou que sejamos confrontados por uma multiplicidade desconcertante e cambiante de identidades possíveis, com cada uma das quais poderíamos nos identificar, essa identidade permanece intacta pelo impacto do Espírito Santo em nossas vidas. Aquele sujeito que tem se tornado fragmentado na nossa era chamada de pós-moderna (por falta de nomenclatura ainda), composto de várias identidades, contraditórias ou não-resolvidas , problemáticas , variáveis ou provisórias, ao se deparar com a identidade de Cristo por meio da fé, sofre a mudança da mente, a metanóia, a conversão que produz um sujeito com uma identidade fixa, essencial e permanente: tornou-se Filho de Deus, rei e sacerdote.
Rei, porque tem todo o poder, juntamente, com Cristo sobre toda potestade, principado ou dominação desse mundo regido pelo diabo ou satanás (adversário de Deus). Jesus Cristo, o Salvador Ungido, vencendo a morte, conquistou para nós esse poder, pois fazemos parte de um novo Reino.
Sacerdote, porque passa a ser intermediário, ou mediador com Cristo, entre os ímpios e o Pai. Por meio da mensagem das boas novas do Reino, ou seja, do evangelho, levando pessoas sem esperança à presença de Deus, recebe o ministério da reconciliação.
Essa concepção de identidade é bem diferente da que aprendemos em nossas aulas de filosofia ou de psicologia. É muito mais perturbadora e responsável, pois nos torna seres feitos à imagem e semelhança de Deus, restaurando nossa qualidade de filhos, como na criação da narrativa bíblica de Gênesis.
Conceituam-se três características na identidade do homem pós-moderno: o individualismo, a pluralização ou fragmentação de identidades, e a secularização. Três facetas mentirosas que são inculcadas em nós por causa do desenvolvimento da ciência e pela rapidez com que as informações passaram a chegar até nós a partir do século XIX.
Dia após dia, surgem novos paradigmas filosóficos, históricos ou sociais, tentando explicar o inexplicável, isto é, que o homem pecou, afastou-se de Deus e perdeu a glória que possuía no Éden.
O individualismo ou a mentira da autossuficiência, que gera egoísmo e egocentrismo, transforma o homem em altruísta e generoso, ao assumir a identidade de Cristo.
A pluralização, ou a mentira dos arquétipos para cada situação, transforma-se na identidade única e VERDADEIRA que é Cristo, pelo batismo na morte. Agora temos uma vida nova dentro do Reino. Passamos a ser autênticos filhos de Deus.
A secularização, que é o homem religioso amoldado aso padrões do mundo, dá lugar ao cristão que á capaz de ser atribulado, perseguido ou morto, mas não abre mão de sua fé.

 Esse é o verdadeiro cristão. Essa é nossa verdadeira identidade!

Diamantes por cacos de vidro

Tem gente que troca diamantes por cacos de vidro: talvez seja a semente que caia em terra seca, ou entre os espinhos ou, ainda, entre as pedras. Pessoas tão feridas e sufocadas pelo mundo e pelas decepções com a desumanização do homem, que não consigam enxergar que alguém lhes queira bem ou pensem que seus conselhos sejam visando ao prejuízo. Dessa forma, preferem continuar com sua vidinha medíoc...re cujo "status" consista em continuar no erro. Mesmo tendo conhecido a VERDADE que é Cristo, a reconciliação pelo sacrifício da Cruz e pessoas comprometidas com o Reino e com o bem do próximo, escolhem o prazer efêmero do sexo, da droga, do dinheiro, do poder, da futilidade, do trance, da balada regada à álcool, da rave e o que seja, cumprindo o que está escrito: o cão volta ao vômito e a porca lavada ao espojadouro da lama. Essas são pessoas covardes, medrosas e imediatistas, que vivem de discursos prontos e de chavões, que se aproveitam da bondade dos verdadeiros servos de Cristo, pois seu deus é o ventre. Esses pensam que nos enganam com seu crentês, contudo estão se enganando. Esses são os mornos que serão deixados de fora como as virgens imprudentes da parábola.

Livre arbítrio

Somos responsáveis por nossas escolhas. Se escolhermos erradamente, devemos assumir as consequências sem reclamar. Esse é um dos problemas do livre arbítrio, conquistado por Adão, ao optar pelo fruto do conhecimento do bem e do mal. Essa foi a herança que recebemos dele. A herança que recebemos pela fé em Cristo é o acesso à árvore da Vida: continuamos responsáveis por nossas escolhas, porém será bem mais difícil errarmos, pois recebemos, juntamente com a fé, gratuitamente, sem merecermos, o Espírito Santo que é poder e sabedoria de Deus. A partir daí, só faremos escolhas erradas se formos orgulhosos, teimosos ou desobedientes, isto é, se nos tornarmos surdos à voz de Deus por opção.