Não confio na instituição que se intitula igreja, que possui placa, que é mais uma entre outras denominações. Não confio em pastores assalariados que possuem salas pastorais como se fossem donos de uma empresa, assentados atrás de uma mesa, para deliberarem assuntos burocráticos e agendas para o próximo ano com secretárias que compram passagens aéreas internacionais, cuja desculpa é visitar o “campo missionário” para postar fotos nas redes sociais em frente a monumentos históricos.
Acredito em pessoas normais que cumprem suas funções no Reino sem fazer alarde e que não se consideram a elite sacerdotal escolhida, vivendo num pedestal acima do bem e do mal – aqueles que julgam os “reles mortais” por terem atitudes equivalentes às deles.
Prefiro a Igreja que não possui CNPJ e que, também, não faz uso da hierarquia para manipular as ovelhas. Anseio pelo governo do Espírito Santo, destituindo governos humanos que reproduzem o sistema - pessoas que se associam visando à glória ou ao lucro.
Prefiro a igreja que busca o bem do outro e que reparte, sendo dirigida, unicamente, pelo Espírito Santo, essa, sim, valida o Reino. Qualquer uma que possua placa é mais uma denominação, toma o caminho da soberba, pois se acha mais certa do que a Certa, inventando regulamentos e planos de carreira.
Prefiro a igreja que se reúne diariamente em qualquer local, cuja meta é levar esperança e salvação aos perdidos e lhes oferecer alimento, vestimenta, libertação, educação, saúde e hospedagem, tendo como marketing seu próprio testemunho de vida cheio de amor e de misericórdia, de alegria e de gratidão pela morte e ressurreição do Cordeiro, sem qualquer soberba ou vaidade, sem shows nem programas televisivos, mas anonimamente.
Quero e busco fazer parte dessa igreja, sem cursar seminário, mas estudando as escrituras juntamente com outros que possuem o mesmo propósito, orando intensa e fervorosamente pela plenitude do Espírito que é poder e sabedoria de Deus.
Os discípulos cursaram seminário por três anos com o Mestre (na teoria e na prática) e o negaram diretamente ou por omissão. Só, depois, quando foram cheios do Espírito Santo é que assumiram suas funções, ousadamente, enfrentando o sistema, não temendo morrer pelo evangelho.
O sistema julga, condena e mata os que o denunciam, mas os quem estão selados pelo Espírito da Promessa sabem que vale a pena viver e morrer pela causa de Cristo.
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