Meu desejo sincero para 2012 é que a igreja deixe de olhar para dentro, que levante os olhos e que enxergue a multidão de necessitados que se encontra fora dela. Que deixe o conforto dos "cultos" e das atividades internas. Que não se preocupe com a arrecadação dos dízimos e das ofertas e com o número de membros. Que deixe de lado os cursos e as assembleias pastorais e suas discussões intermináveis a respeito do modelo e da doutrina.
Desejo que cada membro dependa de Cristo e que leia a Bíblia e que ore sozinho, recebendo a revelação diretamente do Mestre e que use todas as ferramentas que já recebeu, colocando em prática a fé que diz ter e que, acima de tudo, aprenda a se relacionar com os "diferentes", deixando de lado os pronomes de tratamento: amado (a) e irmã (o), pastor (a), apóstolo (a), que os torna tão superficiais quanto é a liturgia de domingo.
Desejo que cada um cumpra sua função no Reino para que as reuniões, quando acontecerem, sejam o refúgio, o alimento e o altar dos testemunhos para que animem e reanimem uns aos outros com um salmo ou uma palavra de instrução, uma revelação ou uma interpretação, a fim de tornarem a sair.
Desejo que a igreja volte a ser consequência e não causa. Que deixe de ser templo e que volte a ser abrigo. Que deixe de ser um fim em si mesmo, para voltar a salgar e a iluminar onde quer que esteja.
Nenhum comentário:
Postar um comentário