Paulo Freire não criou um método de ensino. Foi, sim, um filósofo que baseou todo seu discurso educacional no materialismo histórico-dialético de Marx (que é uma interpretação da história em termos das lutas de classes sociais), haja vista que, em todos os seus livros, promove a revolução, enaltece e estimula a luta de classes, usando os discursos de Che Guevara e Mao Tse Tung. A sala de aula para ele, não é o lugar de estímulo à aprendizagem e do estímulo da capacidade intelectual dos aprendentes; ela é o lugar de estímulo à critica por si só, sem trazer soluções e à luta contra o opressor capitalista.
Tornou-se um mito, não por ter criado uma metodologia de ensino inovadora e eficaz, transformadora, que tenha elevado a educação no Brasil a um patamar mais alto e admirável (muito pelo contrário, o Brasil possui os piores índices educacionais), mas por possuir um discurso crítico, militante, permeado por silogismos, levando os educadores dos anos 70 até nossos dias, a serem reprodutores desse discurso ideológico que, de revolucionário, não tem nada, que é, sim, excludente, já que todos sabemos que o modelo revolucionário socialista/comunista russo foi à falência.
No Inape, não possuímos ideologia, nem exaltamos patronos de educação. Entretanto, utilizamos metodologias de ensino, com foco na subjetividade de cada aprendente; fazemos intervenção, utilizando as ferramentas da psicologia, da fonoaudiologia, da psicopedagogia, da terapia ABA etc. Nosso objetivo é pragmático, é a aprendizagem e a inclusão, nunca será filosófico-ideológico discursivo.
Só poderemos exaltar Paulo Freire, se houvermos lido todos os seus livros, discutido e criticado dialogicamente. Enquanto isso, não o posso, considerar como patrono da educação.
Isto nos tem sido imposto e é proibido criticar Paulo Freire, assim como era proibido criticar Machado de Assis, agora não mais, o patrono da literatura, como ousei, criticar (nem por isso, deixei de admirá-lo e de gostar dele), no curso de letras - porque é excessivamente descritivo, prolixo, plagiou autores europeus e disse que Eça de Queirós é que plagiava - O Primo Basílio e Madame Bovary (Gustave Flaubert).
“A Revolução Francesa e Otelo estão feitos; nada impede que esta ou aquela cena seja tirada para outras peças, e assim se cometem, literariamente falando, os plágios" (Machado em 1885). Plagiário confesso.
Atualmente, plágio tem nome de Intertextualidade e Polifonia, quando não queremos que grandes autores sejam criticados.
Como Paulo Freire pode falar de amor e esperança,"esperançar, uma pessoa que admira genocidas, tais como Mao Tse Tung e Che Guevara, citados em seus livros como modelos?
Não sejamos ingênuos, aceitando imposições.
Faz-se necessário, analisar os discursos.
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