Cada dia que passa, mais entendo o quanto um sistema, seja ele qual for, pode se tornar opressor e maligno. Quando a sede de poder de alguns, alimentada pela manipulação doentia, pelo dinheiro e pelo sucesso, transforma-se em carisma recheado de fraudes imperceptíveis aos incautos, até mesmo honestos, ou aos inocentes e ingênuos que buscam algo pelo qual possam viver ou morrer.
Tudo começa bem, a busca pelo padrão ideal nos faz pensar que estamos certos, ao seguir modelos planejados por homens que antes inspirados por Deus, caem na armadilha do orgulho ensurdecedor, para dizer e, logo em seguida, obrigar os mais fracos que necessitem de comando, por esse ou por aquele motivo - fé cega- a lhes prestarem honra - obediência cega.
Devemos provar os espíritos e vez ou outra, ou quem sabe sempre, julgarmos, clamando por sabedoria divina, se o melhor não é continuar fora do sistema: sermos peregrinos solitários, antiteticamente, convivendo com solitários.
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