Como é fácil a "igreja"de Cristo perder a visão.
Tudo começa bem até que o número de membros aumente e se tornem exigentes. Consumistas espirituais, acomodados e críticos. Tal qual numa reunião de condôminos, vêm as queixas e queixumes: o lugar está pequeno; precisa de decoração; necessitamos dividir por idade, por departamentos; contratar um manobrista e assim vai. Tudo girando ao redor do bem-estar do homem, não mais a busca pelo conhecimento de Deus, não mais a oração, não mais a humilhação diante da potente mão de Deus.
Tal qual o clube, aparecem os eventos. Tudo para agradar o público que se esqueceu que o propósito da reunião era a pessoa de Cristo.
Deixando de entoar cânticos de agradecimento pelo sacrifício da cruz, uma equipe especializada assume a responsabilidade do show, quer dizer, do louvor.
Síndico e sub-síndico, agora colocam ordem no lugar por meio de pregações que exaltam a importância do homem. A Bíblia é só um acessório que acompanha a vestimenta dos fiéis à instituição.
Agendam-se reuniões para discutir como agradar o público, digo, os membros e pós-reuniões para discutir o sucesso ou o fracasso do evento, digo, do culto.
De evento em evento, de atividade em atividade, acabam por esquecer o motivo pelo qual a igreja nasceu. Jesus deixa de ser a prioridade e o homem toma o seu lugar. Deixou de ser o aconchegante local da liberdade e da sinceridade para dar lugar à frieza da superficialidade. Ai de você, se possuir qualquer problema, pois será o "fraquinho na fé".
Preenchendo o tempo e cumprindo a agenda do ano, aquilo que deveria ser a prioridade passa a ser a eventualidade nas festas de natal e de páscoa: a comunhão sem o discernimento do corpo de Cristo só tem lugar na agenda uma vez por mês, quando tem, no ritual dos copinhos e pedacinhos de pão com a reverência sepulcral das bandejas de alumínio, deitadas sobre uma toalha de renda, só lembram da morte, velando o Cristo que está esquecido na tumba.
Silêncio! Não desperte o Mestre!
Quem ousar ressuscitá-lo, os irrequietos e desajustados, os inconformados ao "status quo"são, silenciosamente, convidados a se retirar.
Assim, arrogantes, sentindo-se ameaçados e vingindo-se de vítimas, os assalariados vitalícios riscam os nomes dos famintos pelo Caminho, pela Verdade e pela Vida do rol de bajuladores, digo, membros:
- Secretária, convoque uma assembléia extraordinária!
Tudo começa bem até que o número de membros aumente e se tornem exigentes. Consumistas espirituais, acomodados e críticos. Tal qual numa reunião de condôminos, vêm as queixas e queixumes: o lugar está pequeno; precisa de decoração; necessitamos dividir por idade, por departamentos; contratar um manobrista e assim vai. Tudo girando ao redor do bem-estar do homem, não mais a busca pelo conhecimento de Deus, não mais a oração, não mais a humilhação diante da potente mão de Deus.
Tal qual o clube, aparecem os eventos. Tudo para agradar o público que se esqueceu que o propósito da reunião era a pessoa de Cristo.
Deixando de entoar cânticos de agradecimento pelo sacrifício da cruz, uma equipe especializada assume a responsabilidade do show, quer dizer, do louvor.
Síndico e sub-síndico, agora colocam ordem no lugar por meio de pregações que exaltam a importância do homem. A Bíblia é só um acessório que acompanha a vestimenta dos fiéis à instituição.
Agendam-se reuniões para discutir como agradar o público, digo, os membros e pós-reuniões para discutir o sucesso ou o fracasso do evento, digo, do culto.
De evento em evento, de atividade em atividade, acabam por esquecer o motivo pelo qual a igreja nasceu. Jesus deixa de ser a prioridade e o homem toma o seu lugar. Deixou de ser o aconchegante local da liberdade e da sinceridade para dar lugar à frieza da superficialidade. Ai de você, se possuir qualquer problema, pois será o "fraquinho na fé".
Preenchendo o tempo e cumprindo a agenda do ano, aquilo que deveria ser a prioridade passa a ser a eventualidade nas festas de natal e de páscoa: a comunhão sem o discernimento do corpo de Cristo só tem lugar na agenda uma vez por mês, quando tem, no ritual dos copinhos e pedacinhos de pão com a reverência sepulcral das bandejas de alumínio, deitadas sobre uma toalha de renda, só lembram da morte, velando o Cristo que está esquecido na tumba.
Silêncio! Não desperte o Mestre!
Quem ousar ressuscitá-lo, os irrequietos e desajustados, os inconformados ao "status quo"são, silenciosamente, convidados a se retirar.
Assim, arrogantes, sentindo-se ameaçados e vingindo-se de vítimas, os assalariados vitalícios riscam os nomes dos famintos pelo Caminho, pela Verdade e pela Vida do rol de bajuladores, digo, membros:
- Secretária, convoque uma assembléia extraordinária!